A Tacada do dia...

sábado, janeiro 31, 2009

Todos deviam ser assim

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FOI GRANDE!!!!


Mantorras 1 - 0 Rio Ave

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Brinquem mas não sujem


Há que proteger o ambiente!

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sexta-feira, janeiro 30, 2009

Cinema

Numa altura em que já se conhecem os candidatos aos óscares confirma-se, tal como já era previsto, que Heath Ledger poderá ser postumamente laureado. Coisa que até não é assim tão rara em Hollywood.

Nem sequer conheço os outros concorrentes ao prémio mas Ledger merece realmente a estatueta de melhor actor secundário. Aliás, Ledger merece muito mais que isso. O seu papel no The Dark Knight deveria contar como papel principal. O filme não é "o Batman". O filme é "o Joker"!

Infelizmente não poderemos voltar a ver Ledger a fazer de Joker. Vamos ter que nos contentar com outros.

Ainda em relação aos óscares, aqui fica um conselho de um leitor regular e cujos serviços tentei contratar aqui para o tasco dada a qualidade dos artigos do seu blog.

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Evolução do ensino

(recebido por mail)
Relato de uma Professora:

Na semana passada comprei um produto que custou 1,58€.
Dei à balconista 2,00€ e peguei na minha bolsa 8 centimos, para
evitar receber ainda mais moedas.
A balconista pegou no dinheiro e ficou a olhar para a máquina
registadora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 50 centimos de troco, mas ela
não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e
ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou a contar isto?
Porque me dei conta da evolução do ensino da matemática desde 1950,
que foi assim:

1. Ensino da matemática em 1950:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por €100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda .
Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por €100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de
venda ou €80,00.
Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por €100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é € 80,00.
Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por € 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é €80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )€ 20,00 ( )€40,00 ( )€60,00 ( )€80,00 ( )€100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por € 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é € 80,00.
O lucro é de € 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2008:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por €100,00.
O custo de produção é € 80,00.
Se você souber ler coloque um X no € 20,00.
( )€ 20,00 ( )€40,00 ( )€60,00 ( )€80,00 ( )€100,00

E claro.. assim estas coisas fazem todo o sentido!

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E agora...


Algo para todos os meus amigos se preocuparem!

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A preocupação de Peres

Ontem, no Fórum Económico de Davos, o Primeiro-Ministro turco e o Presidente Israelita Shimon Peres envolveram-se numa calorosa discussão quando o Nobel da Paz tentava justificar o recente massacre na Faixa de Gaza e a preocupação que o exército israelita teve quando matou mais de 1300 pessoas, sendo destas uma grande parte crianças, mulheres e outros civis.


Shimon Peres - o Nobel da Paz - é realmente o verdadeiro exemplo dum político e de um pacifista mundial. Shimon Peres, e não os falcões Netanyahu ou Sharon, foi o responsável pela implantação do maior número de colonatos nos territórios palestinianos. Como se sabe, os colonatos são proibidos pelo artigo 49 da IV Convenção de Genebra, que proíbe explicitamente a potência ocupante de transferir parte da sua própria população civil para territórios ocupados.

Peres - o Nobel da Paz - ocupava também cargos de responsabilidade em outras ocasiões, como por exemplo aquando do bombardeamento do abrigo da ONU em Qana, no Líbano, que provou dezenas de mortes civis.

Como já disse aqui o Prémio Nobel da Paz faz-me confusão.

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quinta-feira, janeiro 29, 2009

Uma alegoria

Imagine uma panela cheia de água fria na qual nada tranquilamente uma pequena rã. Um pequeno fogo debaixo da panela e a água esquenta muito lentamente. Pouco a pouco água fica morna e a rã, achando isto bastante agradável, continua a nadar.

A temperatura da água continua subindo. Agora água está mais quente do que a rã pode apreciar e se sente um pouco cansada, mas não obstante isso não a amedronta. Agora água está realmente quente e a rã começa a achar desagradável, mas muito debilitada, agüenta e não faz nada. A temperatura continua a subir, até quando a rã acaba simplesmente cozida e morta. Se a mesma rã tivesse sido lançada diretamente na água a 50 graus, com um golpe de pernas teria pulado imediatamente da panela.

Isto mostra que, quando uma mudança acontece suficientemente de um modo lento, escapa à consciência e não desperta na, maior parte dos casos, alguma reação, um pouco de oposição, alguma revolta. Se nós olharmos para o que tem acontecido em nossa sociedade durante algumas décadas poderemos ver que estamos sofrendo um lento modo de viver para o qual nos acostumamos.

Uma quantidade de coisas que nos teria feito horrorizar 20, 30 ou 40 anos atrás, foram pouco a pouco banalizadas e hoje perturbam ou apenas deixam completamente indiferente a maior parte das pessoas. Em nome do progresso, da ciência e do lucro são efetuados ataques contínuos às liberdades individuais, dignidade, integridade da natureza, à beleza e à alegria de viver, lentamente, mas inexoravelmente, com a constante cumplicidade das vítimas, desavisadas e agora incapazes de reagirem.

As previsões para nosso futuro, em vez de despertar reações e medidas preventivas, não fazem outra coisa a não ser preparar psicologicamente as pessoas a aceitarem algumas condições de vida decadentes, aliás dramáticas. O martelar contínuo de informações da mídia satura os cérebros que não podem distinguir mais as coisas...

Consciência ou cozinhado, é preciso escolher!


Até quando?

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Um cenário hipotético

Considere-se 3 personagens: o empresário, o intermediário e o político.

O empresário tem muito a ganhar com a aprovação de um determinado projecto que só o político pode aprovar.

O intermediário tem acesso directo ao político e mantém com ele uma grande relação de confiança (por exemplo, são tio e sobrinho). Para alem disso, o intermediário é conhecido pelos seus serviços de intermediação, que consistem em colocar pessoas em contacto umas com as outras para resolver licenciamentos.

A coisa funciona assim: O empresário vai ter com o intermediário (isto é perfeitamente legal). O intermediário coloca o empresário e o político em contacto (isto é perfeitamente legal). O licenciamento é feito de acordo com a lei (isto é perfeitamente legal). O intermediário recebe uma comissão pelos seus serviços de intermediação (isto é perfeitamente legal). Até pode receber o dinheiro num off-shore (isto é perfeitamente legal). Passados 2 meses há eleições. O tio, como bom amigo da família, resolve apoiar a Democracia através do financiamento da campanha eleitoral do sobrinho (isto é perfeitamente legal e compreensível).

Como estão a ver, qualquer jurista conseguirá provar que cada um dos actos desta trama é legal. Não há crime. Podem ir todos em paz.

Surripiado d'aqui

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Poder económico vs. poder político

Dêem-me o controlo do fornecimento de dinheiro a uma nação e eu não me importo com quem faz as suas leis.

Mayer Amschel Rothschild
Fundador da Dinastia de Banqueiros Rothschild

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Condições (2/2)

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Pensamento do dia...

Portugal é um país geométrico: é rectangular e tem problemas bicudos discutidos em mesas redondas por bestas quadradas.

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quarta-feira, janeiro 28, 2009

Condições (1/2)

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terça-feira, janeiro 27, 2009

O País a andar para a frente!

Está resolvido o problema dos assaltos às caixas multibanco nos tribunais. Numa jogada de mestre, o Ministério da Justiça mandou retirar «de imediato» as 32 caixas Multibanco existentes no interior de vários tribunais do país. Como um passe de mágica é ver a criminalidade a descer.

Isto é simplesmente brilhante. Se retirarem também as de outras instituições públicas, as dos hipermercados e as existentes na rua acabam-se os assaltos às caixas ATM! GE - NI - AL!

A ideia é tão boa que já há outros Ministérios a procurar soluções idênticas. Maria de Lurdes Rodrigues já começou a ponderar a hipótese de tirar todos os professores das escolas, para combater o boicote à avaliação. Ana Jorge também vai propor a interdição de entrada de doentes nas urgências para impedir os congestionamentos em alturas de surtos. Por fim, Teixeira dos Santos vai acabar com essa porcaria do Orçamento de Estado já que não vê qualquer lógica de o andar a refazer de semana a semana.

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Pensamento do dia...

Toda a gente se queixa de assédio sexual no local de trabalho.
Ou isto começa a ser verdade ou então despeço-me...

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O adeus a Miguel Veloso?


Segundo consta, Miguel Veloso poderá estar a caminho de Inglaterra. Mas, ao que apurámos, para além do negócio entre os clubes e as questões do novo contrato, Miguel Veloso já fez saber que só sairá para uma cidade com cabeleireiros em condições.

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Homens e Mulheres (3/3)

Sexo ocasional

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segunda-feira, janeiro 26, 2009

Contratos Individuais de Trabalho

Diário da República nº 255 de 6 de Novembro 2008:

EXEMPLO 1

No aviso nº 11 466/2008 (2ª Série), declara-se aberto concurso no
I.P.J. para um cargo de "ASSESSOR", cujo vencimento anda à roda de
3500 EUR (700 contos). Na alínea 7:...
" Método de selecção a utilizar é o concurso de prova pública que
consiste na ... Apreciação e discussão do currículo profissional do
candidato."

EXEMPLO 2

No aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal de Lisboa lança
concurso externo de ingresso para COVEIRO, cujo vencimento anda à roda
de 450EUR (90 contos) mensais.


Método de selecção:
Prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com a
duração de 90 minutos
. A prova consiste no seguinte:
1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional;
2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;
3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.
Depois vem a prova de conhecimentos técnicos: Inumações, cremações,
exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários
.
Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais.
Os cemitérios fornecem documentação para estudo
. Para rematar, se o
candidato tiver:
- A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;
- O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;
- O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.
No final haverá um exame médico para aferimento das capacidades físicas e psíquicas do candidato.

Aposto que já estão a falar mal... Isto tem toda a lógica.. Para o primeiro gajo que não deve ir fazer grande coisa basta o Factor C... mas o Coveiro tem de ser esperto como este aqui e logo estas provas todas fazem todo o sentido.

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Esta conversa até me faz lembrar outro País...



Moral da História... A jornalista, Salete Ramos, foi demitida.

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Produtividade! Produtividade!

Carlos Encarnação substituiu-se ao vereador Marcelo Nuno na homologação dos resultados de um concurso que habilita uma filha da directora do Gabinete Jurídico da Câmara de Coimbra a celebrar um contrato de trabalho com a autarquia, apurou o “Campeão”.

A inexistência de homologação até 31 de Dezembro implicaria a anulação do procedimento concursal.

O processo tinha sido remetido a Marcelo Nuno, há cerca de dois meses, por se tratar do vereador a quem o presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) delegou competências em matéria de assuntos de pessoal.

Ao homologar os resultados do concurso, que também habilita uma filha do presidente da Câmara de Oliveira do Hospital a celebrar contrato de trabalho com a CMC, Carlos Encarnação dispensou a realização da audiência de interessados.

Campeão das Províncias 20081222

E ainda há gente com descaramento para dizer que os políticos não fazem nada...

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Homens e Mulheres (2/3)

Ida à casa de banho

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domingo, janeiro 25, 2009

Glorioso


Quase que me esquecia... O Pantera Negra faz anos hoje!

É sempre uma boa altura para relembrar que anda aí muita lagartagem com dor de cotovelo desde que o Eusébio trocou aquele clube de bairro por um dos maiores clubes mundiais!

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Horário de trabalho

Estava o Primeiro-Ministro José Sócrates em campanha pelo Alentejo, quando se depara com um alentejano a descansar. Decide então impingir-lhe a lenga-lenga do seu discurso de campanha. Os dois ficam ali a trocar palavras, até que Sócrates lhe pergunta:

- Se tivesse que trabalhar para o PCP, quando horas por dia faria ?
- Para o PCP? Nem uma!
Sócrates todo contente - este ao menos não é comuna, pensava para si.
- E para o CDS-PP, quantas horas faria ?
- Bom, para esses talvez umas 3, 4 horas diárias.
- E para o PSD ?
- Ah, para esses já trabalhava umas 8, vá lá, 10 horas.
- E aqui para o meu PS ?
- Oh engenheiro, trabalharia as horas que fossem necessárias. 24
sem parar.
Sócrates ficou impressionado pela dedicação que o homem mostrava.
- Assim é que é, compadre. Esforço e empenho é o que precisamos. Diga-me já agora, qual é mesmo a sua profissão ?
- Sou coveiro.

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Aqui também estamos abertos todos os dias...

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Homens e Mulheres (1/3)

Beber um copo

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sábado, janeiro 24, 2009

As contas do crime israelita!

O coordenador humanitário da ONU, John Holmes, estimou hoje em Jerusalém que a comunidade internacional deverá canalizar “várias centenas de milhões de dólares” para a Faixa de Gaza, a fim de responder às necessidades urgentes dos palestinianos.

O nível de destruição, que eu imaginava que fosse elevado, é ainda pior do que eu esperava”, declarou, em conferência de imprensa, John Holmes, que esteve ontem na Faixa de Gaza, alvo de uma ofensiva israelita que durou 22 dias.

Público 20090123


O massacre israelita na Faixa de Gaza assassinou mais de 1300 palestinianos, dos quais 410 crianças!

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sexta-feira, janeiro 23, 2009

A nossa triste realidade

Há 10 dias, no debate parlamentar, José Sócrates - com o seu típico ar de cínico - acusou o deputado (e secretário-geral do PCP) Jerónimo de Sousa de, aquando da sua intervenção sobre o encerramento de empresas, não referir o caso da Quimonda, empresa que o engenheiro e o seu governo teoricamente salvaram e que não daria jeito ao Partido Comunista referir.

A Qimonda entrou hoje em processo de falência. O seu encerramento pode significar o desemprego para 1800 trabalhadores.

Ao que parece, Sócrates ainda telefonou a Merkel para tentar impedir a insolvência da empresa alemã. Mas tenho dúvida que ela se lembre do rapaz que servia cafés quando, em 18 de Outubro de 2007, ela, Sarkozy e Brown assinavam o Tratado de Lisboa.

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Aos 13 anos já devia ser dum executivo

Acerca de umas demissões que houve no PCP,
Júlia Vale enviou uma carta à direcção nacional do PCP anunciando o desejo de deixar de ser militante do partido onde está «desde os 11 anos de idade».

Sol 20090123

A camarada aos onze anos devia andar a ler Os Cinco, a Anita e o Capital. Se calhar agora já não tem nada para ler.

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Liberdade de imprensa... às vezes..

Após quatro semanas, finalmente é permitido aos jornalistas estrangeiros entrar na Faixa de Gaza. O governo israelita não permitia imagens do massacre no território palestiniano.

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Afinal nem tudo é mau...

A desflorestação na Amazónia brasileira caiu 82 por cento nos últimos cinco meses de 2008 em relação ao mesmo período de 2007, segundo o estudo de uma organização não governamental (ONG) publicado hoje, que atribui esta diminuição à crise económica mundial.

Público 20090123

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Uma questão de números...


E ainda há gente que diz que a matemática não tem piada...

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Pensamento do dia...

O sexo é como uma estação de serviço: ás vezes recebe-se um serviço completo; outras vezes tem que se pedir para se ser atendido e há vezes em que temos que nos contentar com o self-service.

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quinta-feira, janeiro 22, 2009

O mundo está perdido

Parece que o tio do nosso primeiro foi incluído numas buscas da Judite relacionadas com o caso Freeport. Onde é que o mundo vai parar.. já nem na família do engenheiro podemos confiar.

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Quique + 6M


Segundo o Record de hoje, Katsouranis diz que Quique fala mal dos jogadores quando a equipa está a perder ao intervalo...

Tenho uma novidade para ti pah... Há muitos milhões a falar mal de vocês quando não jogam a ponta de um corno! Que, mais coisa menos coisa, tem sido todos os jogos.

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quarta-feira, janeiro 21, 2009

Sim.. eu tenho um quarto pequeno!

(recebido por mail)
BASTA ENTENDER OS ENGENHEIROS, AMÁ-LOS, ABENÇOÁ-LOS E DAR GRAÇAS A DEUS POR TÊ-LOS CRIADO!!

1. Um Engenheiro não é prepotente, ele está é rodeado de inúteis.

2. Um Engenheiro não tem o ego muito grande, o quarto é que é muito pequeno.

3. Não é que Eles queiram sempre ter a razão, os outros é que cometem sempre algum erro.

4. A um Engenheiro, não lhe faltam sentimentos, os outros é que são bébés chorões.

5. Um Engenheiro não tem a vida desorganizada, Ele só tem um ritmo de vida muito particular.

6. Um Engenheiro não vê o mundo, Ele muda-o.

7. Um Engenheiro não é um orgulhoso arrogante, os humanos é que simplesmente não entendem isto.

8. Um Engenheiro não é um ser frio e calculista, Ele simplesmente acha divertido passar por cima de pessoas comuns.

9. Um Engenheiro não é problemático, os usuários é que não entendem nada.

10. Um Engenheiro não é crítico, os erros das pessoas é que são muito evidentes.

11. Um Engenheiro não é um inútil para fazer tarefas diárias, a realidade é que as pessoas comuns gastam a sua energia valiosa em coisas fúteis, e um esfregão não necessita um planeamento muito complexo, e nem pode ser configurado.

12. Não é que o trabalho Os absorva, é que....do que é que eu estava a falar mesmo?

13. Um Engenheiro não comete erros, apenas testa os outros para ver se estavam a prestar atenção.

14. Não é que Eles se acham grande coisa, é que ELES SÃO!


Mas, lembrem-se: mesmo seres assim tão perto da perfeição, têm lá os seus problemas...
De forma que os que não são Engenheiros devem sempre procurar compreender essas almas tristes e torturadas entre a genialidade e a incompreensão.

ENVIE ESTA MENSAGEM A SEUS AMIGOS ENGENHEIROS.

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Um outro mundo é possível

Ontem o mundo parou. De manhã à noite tudo girava à volta da tomada de posse de Obama.

Pouco mais vi ou ouvi do que a que fui obrigado durante os noticiários da rádio e tv. Mas digamos que o novo messias dum "outro mundo possível" deixa um bocado a desejar citando Kissinger no discurso.

E claro, hoje o dia amanheceu como ontem. E agora vamos todos fazer de conta que o que se passou em Gaza nas últimas três semanas não existiu. Que não houve um massacre da população em que morreram mais de 1300 pessoas e ficaram feridas mais de 5000. Que não foi usado fósforo branco e urânio empobrecido nos ataques.

E principalmente, vamos todos fazer de conta que se Obama já fosse presidente dos Estados Unidos tudo seria diferente. Agora é tempo de lavar as mãos.

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terça-feira, janeiro 20, 2009

Acho que hoje há concerto...


... e os bilhetes são caros...
A cadeia de televisão CNN informou esta terça-feira que há bilhetes a circular no «mercado negro» por 20 mil dólares (15,5 mil euros) para assistir à cerimónia de tomada de posse do presidente eleito dos EUA, Barack Obama.

Diário Digital

A vantagem do evento de hoje é que - espero - vamos deixar de ouvir falar a toda a hora do Obama, da cor do Obama, da mulher do Obama, das filhas do Obama, do cão do Obama, do fotógrafo do Obama, do cozinheiro do Obama, da tomada de posse do Obama, do percurso que o Obama vai fazer, da bíblia que o Obama vai usar, ...

Pode ser que um dia destes até se comece a falar de política. E então, talvez aí, o Obama se esvazie como um balão.

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O motivo...

Um casal está sentado frente ao advogado.

- Que triste - diz o advogado - tantos anos de união, o senhor com 89 anos, a senhora com 86 e agora resolvem-se separar. Expliquem lá o motivo… Quem sabe se poderemos resolver esse problema e a felicidade volte a reinar.

Ela:
- Ele tem somente uma erecção por ano...

Ele, completando rápido:
- E ela quer que eu a desperdice com ela!...

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segunda-feira, janeiro 19, 2009

Onde é que se compra disto?

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Factos (ir)relevantes

Tal como previsto, o XXIII Congresso do PP não trouxe nada de novo. Portas continua a ser um tão grande orador como demagogo.

Um facto relevante é que, como se podia ver pelo secretário-geral e pelo líder da JP, já deixam os jovens "populares" usar barba. Será aquilo um apoio encapotado dos "desalinhados" a Lobo Xavier?

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domingo, janeiro 18, 2009

Ainda há publicidade honesta

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sábado, janeiro 17, 2009

Piada Popular

Este fim de semana é de Congresso. Depois de, em lutas fratricidas tão ao estilo da direita portuguesa, Portas ter eliminado a concorrência na preparação do XXIII Congresso do CDS-PP, o facto mais importante do fim de semana é provavelmente o Congresso realizar-se nas Caldas da Rainha.

Certamente o líder dos "populares" estará interessado em levar algum souvenir para casa.

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Liga de interesses

Numa altura em que o número de mortos Gaza é de cerca de 1200 e em que Israel se recusa a sair de Gaza e a aceitar o cessar-fogo que o Hamas propôs há uns dias, os "irmãos" da Liga Árabe continuam, hipocritamente, a assobiar para o lado enquanto Gaza é reduzida a cinzas.

Por outro lado, na Assembleia Geral da ONU desta madrugada foi adoptada uma resolução, após 2 dias de debates, para pôr fim ao massacre israelita, à retirada do seu exército e que possibilite a entrada, sem qualquer tipo de impedimentos, de ajuda humanitária. Este texto exige o cumprimento da resolução 1860 adoptada no passado dia 8 de Janeiro pelo Conselho de Segurança (aquele para o qual Olmert mexeu os cordelinhos para que Rice se abstivesse no CS).

A resolução da AG recebeu os votos contra de Israel e dos Estados Unidos da América (recebeu o voto afirmativo de 142 dos 192 membros das Nações Unidas, 4 negativos, 8 abstenções).

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Ah leão!

O lateral sportinguista, Leandro Grimi foi esta madrugada apanhado pela PSP na zona das Docas de Lisboa com 1.24 de álcool no sangue.

Segundo Paulo Bento, a equipa técnica e a direcção resolveram não convocar Grimi para o jogo de hoje da Taça da Liga. Noutra qualquer situação do género até compreendia a decisão. Neste caso não. Afinal, de certeza que o Grimi esteve a beber para esquecer que joga no Sporting.

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sexta-feira, janeiro 16, 2009

8 anos depois...


... o mundo é um lugar pior.

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Na quinta dos silvas...

Parece que lá para os lados da São Caetano à Lapa andam muito alvoraçados. Afinal a Dama de Ferro está prestes a tornar-se numa vulgar mulher de latão. E já não há assim tantos a apoiá-la como há uns meses.

Mas pronto, Manuela terá sempre o apoio incondicional de Pacheco.


Para os lados de Gaia já têm saudades de Marques Mendes.

Para os lados da Madeira continua tudo na mesma.

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quinta-feira, janeiro 15, 2009

Até quando?

O exército israelita lançou hoje um pesado bombardeamento sobre Gaza, atingindo edifícios que albergavam a agência das Nações Unidas de ajuda aos refugiados palestinianos, a UNRWA, e vários media internacionais, incluindo as redacções da agência noticiosa Reuters, das televisões Fox e Sky, bem como das cadeias Al-Arabiya e MBC.

(...)

Um incêndio deflagrou igualmente no hospital Al-Quds, que abriga os funcionários do Crescente Vermelho palestiniano, provocando cenas de pânico no interior do edifício.

Público 20080115


Mais de 1100 palestinianos mortos.

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Mais importante que rockets...


Para lá das manchetes do conflito do Médio Oriente, há uma batalha pelo controlo dos parcos recursos hídricos na região. há uma realidade histórica de guerras pela água, ninguém se deve esquecer que foram as tensões sobre as fontes do Rio Jordão, localizadas nos Montes Golã, que precederam a Guerra dos Seis Dias.

Na guerra de Israel em Gaza, porque não fala sobre a água, um dos pontos principais nos conflitos no Médio Oriente, uma região aonde água vale mais do que petróleo? Porque nos passam sempre a ideia de que ali as guerras ocorrem por causa e de uns quantos rockets ou por causa das reservas de petróleo?

E a conquista das reservas de água? Já Adnan Badran, vice-diretor geral da UNESCO, Em 1997, afirmava que "a água substituirá o petróleo como principal fonte de conflitos no mundo".

Não é por acaso que Israel, com sérios problemas com recursos hídricos, não larga mão do controlo dos suprimentos de água tanto seus como da Palestina. Não é por acaso que para além de restringir o uso da água, luta pela expansão do seu território para obter mais acesso e controlo deste recurso natural.

Israel tornou-se "dono":

- das águas superficiais: bacia do rio Jordão (incluindo o alto Jordão e seus afluentes), o mar da Galileia, o rio Yarmuk e o baixo Jordão;

- das águas subterrâneas: 2 grandes sistemas de aquíferos: o aquífero da Montanha (totalmente sob o solo da Cisjordânia, apenas com uma pequena porção sob o Estado de Israel), aquífero de Basin e o aquífero Costeiro que se estende por quase toda faixa litoral israelita até Gaza.

Tais águas são 'transfronteiriças', recursos naturais compartilha-dos. Há regras internacionais para o uso dessas águas. Algumas destas obrigam Israel a fornecer água potável aos palestinianos. Mas Israel não compartilha a água; afinal, tais regras interna-cionais não prevêem mecanismos de coação ou coerção; é letra morta para Israel. Como se pode acreditar no Tribunal Internacional de Justiça se, até hoje, condenou apenas um caso relacionado com águas internacionais?

A estratégia de Israel é outra. Em 1990, o jornal Jerusalém Post publicou que "é difícil conceber qualquer solução política consistente com a sobrevivência de Israel que não envolva o completo e contínuo controlo israelita da água" . Palavras do ministro da agricultura israelita sobre a necessidade de Israel controlar o uso dos recursos hídricos da Cisjordânia através da ocupação daquele território.

E na Guerra pela água vale tudo: os israelitas bombardeiam tanques de água, grandes ou pequenos (muitas vezes construídos nos telhados das casas), confiscam as bombas de água, destroem poços, proíbem que explorem novos poços e novas fontes de água (a Cisjordânia, em 2003, contava com cerca de 250 fontes ilegais e a Faixa de Gaza, com mais de 2 mil). Israel irriga 50% das terras cultivadas, mas a agricultura na Palestina exige prévia autorização de Israel.

Deitar a mão à água é coisa antiga. Britânicos e franceses no Médio Oriente definiram as fronteiras (em especial da Palestina) de olho nas águas da bacia do rio Jordão.

- em 1967, Israel anexou os territórios palestinianos de Gaza e Cisjordânia e tomou da Síria os Montes Golã, ricos em fontes de água, para controlar os afluentes do Rio Jordão.

- em 2002, a construção do 'muro de segurança' viabilizou o controlo israelita da quase totalidade do aquífero de Basin, um dos três maiores da Cisjordânia, que fornece 362 milhões de metros cúbicos de água por ano. Segundo Noam Chomsky, "o Muro já abarcou algumas das terras mais férteis do lado oriental. E, o que é crucial, estende o controlo de Israel sobre recursos hídrico críticos, dos quais Israel e seus colonatos podem apropriar-se como bem entenderem."

- antes de devolver (simbolicamente) a Faixa de Gaza, Israel destruiu os recursos hídricos da região. E, até hoje, não há infra-estrutura hídrica nas regiões palestinianas.


Quantos falam a respeito disto? Porque se silencia este lado oculto desta guerra? Tenho quase a certeza de que outro dos dramas desta invasão de Gaza será a falta e a contaminação da água.

 

Fontes: Extraído parcialmente de Agência Carta Maior e The Guardian



(surripiado d'aqui)

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Patinho feio

Um conto do século XXI!

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quarta-feira, janeiro 14, 2009

MIL



Hoje, o número de palestinianos mortos ultrapassou o milhar! 1010 mortos, 4700 feridos. Segundo a UNICEF 300 das vítimas mortais são crianças.

Até quando? Até que número?

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Como é que um gajo pode esquecer a crise?

A crise é internacional... mas há uns com mais sorte que outros...

Espanha tem o governo mais feminino de sempre...


Itália tem Mara Carfagna como Ministra da Família…


França tem a Carla Bruni como 1ª dama…


Nós temos isto...


Depois admiram-se dos números de depressões em Portugal...

Trocamos duas pela gaja de Itália!!!

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Como disse?

Cautela com os amores. Pensem duas vezes em casar com um muçulmano, pensem muito seriamente, é meter-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam.

José Policarpo, cardeal patriarca de Lisboa

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História de um cessar-fogo

Desde o início dos ataques israelitas muito se fala da quebra (ou não renovação) do acordo de cessar-fogo por parte do Hamas. Sendo esta a razão apontada para os ataques israelitas na Faixa de Gaza convém ter algum cuidado a analisar a situação.

O acordo de cessar-fogo com duração de seis meses, mediado pelo Egipto, entre Israel e o Hamas tinha como pontos:
1. o Hamas não disparar rockets contra Israel
2. Israel suspender o bloqueio à Faixa de Gaza
3. o Egipto reabrir o terminal de Rafah

Curiosamente, nem Israel nem o Egipto cumpriram a sua parte do acordo durante os seis meses quando o Hamas o fez. O Hamas apenas quebrou o cessar-fogo em Novembro após uma incursão israelita no território palestiniano para assassinar seis militantes do movimento. O ataque israelita foi realizado no dia 4 de Novembro, dia das eleições presidenciais norte-americanas. A partir desse dia, os israelitas desencadearam o cerco a Gaza, impedindo a entrada de alimentos, combustível, medicamentos e outros bens essenciais à população palestiniana enquanto simultaneamente efectuavam incursões armadas no território.

Tendo em conta que Israel nunca cumpriu a sua parte do acordo e tenha até assassinado seis militantes do Hamas durante esse cessar-fogo, não me parece de todo estranho que este não tenha querido renovar um acordo inconsequente relativamente às aspirações do povo palestiniano.

Sobre a história do Hamas, da agenda militar israelita e da operação em curso, três artigos a ter em atenção (apesar de as traduções serem algo fracas):

«Hamas, Israel, Gaza e resistência violenta: A estrutura histórica e política da crise actual» por Alan Nasser
«"Operação Chumbo Fundido", parte de uma agenda mais ampla dos militares e serviços secretos israelenses» por Michel Chossudovsky
«A operação "Chumbo endurecido": A guerra israelense é financiada pela Arábia Saudita» por Thierry Meyssan

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Nobel da Paz

Um prémio designado de "Nobel da Paz" que é, em alguma altura, entregue a alguém como Henry Kissinger é um contra-senso completo.

Outro contra-senso para um prémio destes - porque não estamos propriamente a falar do melhor jogador de futebol de determinado ano - é não ser possível retirar o prémio a antigos laureados. Shimon Peres é, sem dúvida, um desses casos.



Em 18 dias de barbaridade já morreram 971 palestinianos dos quais 400 mulheres e crianças.

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terça-feira, janeiro 13, 2009

As maravilhas da Madeira

Cristiano Ronaldo ganhou o prémio de melhor do mundo. O prémio é um bocado estranho porque diz respeito ao ano civil e não à época (futebolística) anterior. De qualquer das maneiras pouco me interessa.

O engraçado na história é que Alberto João Jardim esclareceu que na Madeira "Havia uma política que pode fazer muitos Cristianos Ronaldos", dadas as políticas para o desporto lá do feudo. É pena que o ensino de português não seja assim tão bom. Era bonito que o futebolista-maravilha conseguisse dizer 2 frases seguidas e perdesse a mania de falar na terceira pessoa.

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Pensamento do dia...

Para quem anda sempre a economizar para os dias maus que hão-de vir.. podem começar a gastar: os dias maus já chegaram!

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segunda-feira, janeiro 12, 2009

O degredo da Comunicação Social

O noticiário da RTP conseguiu dar destaque a uma coisa tão importante como o cão que o Obama vai ter, e isto antes das notícias sobre Gaza. Aparentemente o bicho vai ser "português". Nota-se bem a influência de que já dispomos na Casa Branca! Primeiro, na Cimeira da Guerra nos Açores, a servir cafés e agora um cão.

Outra também bastante esclarecedora da linha editorial da RTP é o Prós e Contras (ou Prós e Prós ou Contras e Contras como é mais habitual) de hoje. Não, não é sobre a crise, sobre um ano com 3 eleições em Portugal, sobre o chumbo do Código de Trabalho pelo TC, sobre o ataque israelita em Gaza ou outro qualquer tema com um mínimo de interesse. O Prós e Contras de hoje é sobre... Cristiano Ronaldo.

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Coisas sem grande interesse...

Uma pessoa em média, durante toda a sua vida, irá comer acidentalmente 11 aranhas durante o sono.

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905 mortos!

No dia em que o número de mortos palestinianos já ultrapassa as nove centenas, Israel resolveu enviar reservistas para a Faixa de Gaza a fim de apoiar a força terrestre que se encontra no terreno após 17 dias de abjectos ataques. Este envio é, segundo consta, a indicação de uma terceira fase da guerra israelita.


Para quando a expulsão, a exemplo do que fez a Venezuela, de todos os embaixadores israelitas espalhados pelo mundo até que Israel acabe com o massacre, o gueto, o boicote, a ocupação e opressão do povo palestiniano?

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Reclassificações

Armando Vara foi promovido na Caixa Geral de Depósitos (CGD) um mês e meio depois de ter abandonado os quadros do banco público para assumir a vice-presidência do Banco Comercial Portugal (BCP).

O ex-administrador da CGD e ex-quadro da instituição, com a categoria de director, foi promovido ao escalão máximo de vencimento, ou seja, o nível 18, o que terá reflexos para efeitos de reforma.

A promoção, do escalão 17 para o 18, foi decidida pelo conselho de administração a 27 de Fevereiro de 2008, já pela administração de Faria de Oliveira, que ascendeu ao cargo após a saída de Carlos Santos Ferreira e dos administradores Armando Vara e Vítor Manuel Lopes Fernandes para a administração do maior banco privado.

Público 20090112
Tendo em conta que Vara se desvinculou da CGD a 15 de Janeiro, ou pomos em causa a integridade de algumas pessoas e instituições - o que seria impensável neste país de exemplos de honestidade - ou temos que assumir que algumas pessoas são tão más nas suas funções que há instituições que estão dispostas a promovê-los para se irem embora.

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domingo, janeiro 11, 2009

Sem querer levantar suspeitas...

O jogo do Porto (com o Trofense, 0-0) teve 7 (SETE) minutos de desconto na segunda parte...

E O GLORIOSO JÁ VOLTOU PARA A FRENTE!

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Imagens inéditas!!!!

Cá ficam, em primeira mão, imagens inéditas da XVI Corrida de Submarinos.




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Ainda bem..

Por mero acaso, descobri que Vasco Pulido Valente está casado com Constança Cunha e Sá. A única coisa que me ocorreu foi "Ainda bem.. ao menos só se estraga uma casa".

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O mundo é pequeno.. e a Madeira ainda mais...

(recebido por mail)
> > Alberto João Jardim - Presidente do Governo Regional
> > Filha - Andreia Jardim - Chefe de gabinete do vice-presidente do
> > Governo Regional
> >
> > João Cunha e Silva - vice-presidente do governo Regional
> > Mulher - Filipa Cunha e Silva - é assessora na Secretaria Regional do
> > Plano e Finanças
> > Maurício Pereira (filho de Carlos Pereira, presidente do Marítimo)
> > assessor da assessora
> > Nuno Teixeira (filho de Gilberto Teixeira, ex. conselheiro da
> > Secretaria Regional) é assessor do assessor da assessora
> >
> > Brazão de Castro - Secretário regional dos Recursos Humanos
> > Filha 1 - Patrícia - Serviços de Segurança Social
> > Filha 2 - Raquel - Serviços de Turismo
> >
> > Conceição Estudante - Secretária regional do Turismo e Transportes
> > Marido - Carlos Estudante - Presidente do Instituto de Gestão de
> > Fundos Comunitários
> > Filha - Sara Relvas - Directora Regional da Formação Profissional
> >
> > Francisco Fernandes - Secretário regional da Educação
> > Irmão - Sidónio Fernandes - Presidente do Conselho de administração do
> > Instituto do Emprego
> > Mulher - Directora!!! do pavilhão de Basket do qual o marido é dirigente
> >
> > Jaime Ramos - Líder parlamentar do PSD/Madeira
> > Filho - Jaime Filipe Ramos - vice-presidente do pai
> >
> > Vergílio Pereira - Ex. Presidente da C.M.Funchal
> > Filho - Bruno Pereira - vice-presidente da C.M.Funchal, depois de ter
> > sido director-geral!!!! do Governo Regional
> > Nora - Cláudia Pereira - trabalha!!!!! na ANAM empresa que gere os
> > aeroportos da Madeira
> >
> > Carlos Catanho José - Presidente do Instituto do Desporto da Região
> > Autónoma da Madeira
> > Irmão - Leonardo Catanho - director!!!! Regional de Informática (não
> > sabia que havia este cargo)
> >
> > Rui Adriano - Presidente do Concelho de administração da Sociedade de
> > Desenvolvimento!!!!! do Norte e antigo membro do Governo Regional
> > Filho - ???? - Director do Parque Temático da Madeira
> >
> > João Dantas - Presidente da Assembleia Municipal do Funchal,
> > administrador da Electricidade da Madeira e ex. presidente da
> > C.M.Funchal
> > Filha - Patrícia - presidente do Centro de Empresas e Inovação da Madeira
> > Genro (marido da Patrícia) - Raul Caíres - presidente da Madeira
> > Tecnopólio (sabem o que isto é?)
> > Irmão - Luís Dantas - chefe de Gabinete de Alberto João Jardim
> > Filha de Luís Dantas - Cristina Dantas - Directora dos serviços
> > Jurídicos da Electricidade da Madeira (em que o tio João Dantas é
> > administrador)
> > João Freitas, marido de Cristina Dantas director da Loja do Cidadão
> >
> > E a lista continua.......

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Visto do outro lado

O texto que se segue é da autoria de Avi Shlaim, um israelita, Professor de Relações Internacionais em Oxford. Avi Shlaim serviu no Exército Israelita e nunca questionou a legitimidade do seu estado. Até agora.

A única forma de dar sentido à guerra insensata de Israel em Gaza é através da compreensão do contexto histórico. Estabelecer o Estado de Israel em Maio de 1948 implicou uma enorme injustiça para os palestinianos. As autoridades britânicas ressentiram-se amargamente do apoio americano ao novo Estado. No dia 2 de Junho de 1948, Sir John Troutbeck escreveu ao secretário do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Ernest Bevin, que os americanos eram responsáveis pela criação de um Estado gangster encabeçado por um “grupo de líderes totalmente sem escrúpulos”. Eu achava esta opinião demasiado severa, mas o cruel ataque de Israel ao povo de Gaza e a cumplicidade da administração Bush reabriram a questão.

Escrevo como alguém que serviu fielmente no exército israelita na década de 60 e que nunca questionou a legitimidade do Estado de Israel nas suas fronteiras antes de 1967. O que eu rejeito veementemente é o projecto colonial sionista para além da Linha Verde. A ocupação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza no rescaldo da guerra de Junho de 1967 teve pouco a ver com segurança e muito a ver com expansão territorial. O objectivo era estabelecer o Grande Israel através do controlo político, económico e militar permanentes dos territórios palestinianos. O resultado foi uma das mais prolongadas e brutais ocupações militares dos tempos modernos.

Quatro décadas de controlo israelita causaram danos incalculáveis à economia da Faixa de Gaza. Com uma grande parte da população de refugiados de 1948 encaixados numa pequenina faixa de terra, sem infra-estruturas ou recursos naturais, as expectativas de Gaza nunca foram brilhantes. Contudo, Gaza não é um simples caso de subdesenvolvimento, mas sim um caso inigualável de cruel deliberação de não-desenvolvimento. Usando a expressão bíblica, Israel tornou o povo de Gaza de colectores de madeira e extractores de água, numa fonte de trabalho barato e num mercado cativo para os bens israelitas. O desenvolvimento da indústria local foi activamente impedido de modo a que se tornasse impossível aos palestinianos acabar com a sua subordinação perante Israel e estabelecer as bases económicas necessárias para um verdadeira independência política.

Gaza é um caso clássico de exploração colonial na era pós-colonial. Os colonatos judeus nos territórios ocupados são imorais, ilegais e um obstáculo insuperável à paz. São simultaneamente um instrumento de exploração e um símbolo da odiada ocupação. Em Gaza, os colonos judeus eram apenas 8.000 em 2005, em comparação com 1,4 milhões de residentes locais. Todavia, os colonos controlavam 25% do território, 40% da terra arável e parte de leão das escassas fontes de água. Ombro a ombro com estes intrusos estrangeiros, a maioria da população local vivia na mais abjecta e inimaginável pobreza. Oitenta por cento ainda hoje subsiste com menos de dois dólares por dia. As condições de vida na Faixa continuam a ser uma afronta aos valores civilizados, um poderoso incentivo à resistência e um terreno fértil para o extremismo político.

Em Agosto de 2005, um governo do Likud liderado por Ariel Sharon encenou uma desocupação unilateral de Gaza, retirando os 8.000 colonos e destruindo as casas e quintas que deixaram para trás. O Hamas, movimento de resistência islâmica, conduziu uma campanha eficaz para expulsar os israelitas de Gaza. A retirada foi um humilhação para as Forças de Defesa Israelitas. Para o mundo, Sharon apresentou a retirada como uma contribuição para a paz baseada numa solução de dois Estados. Mas, no ano seguinte, outros 12.000 israelitas estabeleceram-se na Cisjordânia, reduzindo ainda mais a possibilidade de um Estado Palestiniano Independente. Ocupar terras e fazer a paz são coisas simplesmente incompatíveis. Israel teve escolha, e escolheu a terra em vez da paz.

O verdadeiro objectivo da jogada foi redesenhar as fronteiras do Grande Israel, incorporando os principais colonatos da Cisjordânia no Estado de Israel. A retirada de Gaza não foi então um prelúdio para um acordo de paz com a Autoridade Palestiniana, mas um prelúdio para uma maior expansão sionista na Cisjordânia. Foi uma decisão unilateral israelita, empreeendendo o que foi visto, erroneamente na minha opinião, como uma acção no interesse nacional israelita. Ancorada na rejeição de uma identidade nacional palestiniana, a retirada de Gaza foi parte de um esforço a longo prazo para negar ao povo palestiniano qualquer existência política independente na sua terra.

Os colonos de Israel foram retirados, mas o soldados israelita continuaram a controlar o acesso à Faixa de Gaza por terra, mar e ar. Gaza foi rapidamente convertida numa prisão a céu aberto. A partir daqui, a Força Aérea Israelita obteve a liberdade total para lançar bombas, fazer voos rasantes a baixa altitude e quebrar a barreira do som para aterrorizar os desgraçados habitantes desta prisão.

Israel gosta de se retratar como um farol da democracia num mar de autoritarismo. No entanto, Israel nunca fez nada para promover a democracia no lado Árabe, e fez tudo para a destruir. Israel tem uma longa história de colaboracionismo secreto com regimes árabes reaccionários para suprimir o nacionalismo palestiniano. Apesar de todos os defeitos, o povo palestiniano conseguiu construir a única democracia genuína no mundo árabe, com a possível excepção do Líbano. Em Janeiro de 2006, as eleições livres e justas para o Conselho Legislativo da Autoridade Palestiniana trouxeram ao poder um governo liderado pelo Hamas. Contudo, Israel recusou-se a reconhecer o governo democraticamente eleito, afirmando que o Hamas é simples e unicamente uma organização terrorista.

De uma forma vergonhosa, os E.U.A e a União Europeia associaram-se a Israel para ostracizar e demonizar o Hamas, e para tentar derrubá-lo através da suspensão de receitas fiscais e da ajuda externa. Ocorreu assim, uma situação surreal, com uma significativa parte da comunidade internacional impondo sanções económicas, não contra a ocupação, mas contra os ocupados, não contra o opressor, mas contra o oprimido.

E assim, como tem sucedido frequentemente na história trágica da Palestina, as vítimas foram culpadas pelo seu próprio infortúnio. A máquina de propaganda de Israel faz passar a mensagem de que os palestinianos são terroristas, que rejeitam a coexistência com o estado Judaico, que o seu nacionalismo é um pouco mais que anti-semitismo, que o Hamas são um monte de fanáticos religiosos e que o Islão é incompatível com a democracia. Mas a verdade pura e simples é a de que os palestinianos são pessoas normais, com aspirações normais. Não são melhores nem piores que qualquer outro grupo nacional. Acima de tudo o que desejam é um pedaço de terra a que possam chamar seu e onde possam viver em liberdade e dignamente.

O Hamas, à semelhança de outros movimentos radicais, começou a moderar o programa político depois de subir ao poder. Partindo do rejecionismo ideológico do seu programa, começou a mover-se no sentido de uma acomodação mais pragmática à solução dos dois estados. Em Março de 2007, o Hamas e a Fatah formaram o governo de unidade nacional que estava preparado para negociar um cessar-fogo de longo prazo com Israel. Contudo, Israel recusou-se a negociar com um governo que incluísse o Hamas.

Israel continuou o jogo de dividir para reinar entre as facções palestinianas rivais. No final dos anos 80, Israel tinha apoiado o emergente Hamas com vista ao enfraquecimento da Fatah, o movimento nacionalista secular liderado por Yasser Arafat. Agora, encoraja os corruptos e dóceis lideres da Fatah a derrubar os seus adversários políticos e religiosos e recuperar o poder. Os agressivos neoconservadores norte-americanos participaram na sinistra trama de instigar uma guerra civil palestiniana. A sua manobra foi um factor fundamental no colapso do governo de unidade nacional e levou a que em Junho de 2007 o Hamas tomasse o poder em Gaza, para prevenir um golpe da Fatah.

A Guerra desencadeada por Israel em Gaza a 27 de Dezembro foi o culminar de uma série de choques e confrontos com o governo do Hamas. No entanto, num sentido mais lato, é uma guerra entre Israel e o povo palestiniano, porque o povo elegeu o partido no poder. O objectivo declarado da guerra é enfraquecer o Hamas e intensificar a pressão até que os seus líderes concordem com um novo cessar-fogo nos termos impostos por Israel. O objectivo não declarado é assegurar que os palestinianos em Gaza sejam vistos pelo mundo como apenas mais um problema humanitário, e assim sabotar a sua luta pela independência e a criação de um Estado.

O momento em que a Guerra despoletou foi determinado por conveniência política. Estão marcadas eleições gerais para 10 de Fevereiro e todos os principais candidatos procuram uma oportunidade para provar como são duros. As altas patentes do exército já engendravam algo para desferir um duro golpe no Hamas, de forma a limpar a nódoa deixada na sua reputação pelo falhanço da guerra contra o Hezbollah no Líbano em Julho de 2006. Os cínicos líderes israelitas podiam também contar com a apatia e impotência dos regimes árabes pró-ocidentais e com o apoio cego por parte do presidente Bush no final do seu mandato na Casa Branca. Bush prontamente apoiou o ataque, colocando todas as culpas pela crise no Hamas, vetando as propostas do Conselho de Segurança das Nações Unidas para um cessar-fogo imediato e dando carta branca a Israel para lançar uma invasão terrestre a Gaza.

Como sempre, o poderoso Israel clama ser a vítima de agressões palestinianas, mas a completa assimetria de poder entre ambos os lados deixa pouco espaço para dúvidas sobre quem é a verdadeira vítima. Este é de facto um conflito entre David e Golias, mas a imagem bíblica foi invertida - um pequeno e indefeso David palestiniano enfrenta um altamente armado, impiedoso e dominador Golias israelita. O recurso à força militar severa é acompanhado, como sempre, pela estridente retórica de vitimização e revestida de uma mistura de auto-comiseração e afirmação de superioridade moral pelos seus actos. Em hebreu, isto é conhecido como a síndrome de bokhim ve-yorim, “chorar e disparar”.

É claro que o Hamas não é um movimento inteiramente inocente neste conflito. Tendo-lhe sido negado o fruto da sua vitória eleitoral e estando confrontado com um adversário sem escrúpulos, recorreu às armas dos fracos - o terror. Os militantes do Hamas e da Jihad Islâmica continuaram a lançar ataques de rockets caseiros Qassam contra os colonatos israelitas perto da Faixa de Gaza, até ao passado mês de Junho, quando o Egipto mediou um cessar-fogo de seis meses. Os danos causados por esses rockets primitivos são mínimos, mas o impacto psicológico é imenso, incitando o povo israelita a exigir protecção do seu governo. Nessas circunstâncias, Israel tinha o direito de actuar em autodefesa, mas a sua resposta às alfinetadas dos rockets foi completamente desproporcional. Os factos falam por si. No decorrer de três anos depois da retirada de Gaza, 11 israelitas foram mortos pelo fogo destes rockets. Do outro lado, só e apenas entre 2005 e 2007, a IDF (Força de Defesa de Israel) matou 1,290 palestinianos em Gaza, entre os quais 222 crianças.

Independentemente dos números, a matança de civis está errada. Esta regra aplica-se tanto a Israel como ao Hamas, mas o historial inteiro de Israel é de uma brutalidade desenfreada e incessante para com os habitantes de Gaza. Israel também manteve o bloqueio da Gaza depois que o cessar-fogo entrou em vigor, o que, do ponto de vista dos líderes do Hamas, constitui mais uma violação do acordo. Durante o cessar-fogo, Israel impediu toda a exportação desde a faixa, em clara violação de um acordo de 2005, levando a uma aguda diminuição das oportunidades de emprego. Oficialmente, 49.1 % da população está desemprega. Ao mesmo tempo, Israel restringiu drasticamente o número de camiões que transportam comida, combustível, botijas de gás de cozinha, fornecimento de água de beber e para o saneamento, e mantimentos médicos para Gaza. É difícil perceber como ao esfomear e congelar os civis de Gaza se pretende proteger as pessoas do lado israelita da faixa. Mas, mesmo se assim fosse, ainda seria imoral, seria uma forma da punição colectiva que é estritamente proibida pelas leis humanitárias internacionais.

A brutalidade dos soldados de Israel está completamente aliada à desonestidade dos seus oradores. Oito meses antes de lançar a guerra actual contra Gaza, Israel criou um Directório Nacional de Informações. As principais mensagens deste directório para os média são que o Hamas quebrou os acordos do cessar-fogo, que o objectivo de Israel é a defesa da sua população e que as forças de Israel estão a ter o máximo de cuidado para não atingir civis inocentes. Os doutos em manipulação de Israel foram notavelmente bem sucedidos na divulgação destas mensagens. Mas, na sua essência, esta propaganda é um pacote de mentiras.

Um fosso profundo separa a realidade das acções de Israel da retórica dos seus oradores. Não foi o Hamas, mas o IDF que quebrou o cessar-fogo. Fê-lo com um raide em Gaza no dia 4 de Novembro que matou seis homens do Hamas. O objectivo de Israel não é apenas defender a sua população, mas derrotar finalmente o governo Hamas em Gaza, voltando o povo contra os seus soberanos. E, longe de ter o cuidado de poupar civis, Israel é culpado do bombardeio indiscriminado e de um bloqueio de três anos que levou os habitantes da Gaza, agora 1.5 milhões, à beira de uma catástrofe humanitária.

A injunção Bíblica de olho por olho é bastante selvagem. Mas a ofensiva insana de Israel contra Gaza parece seguir a lógica de olho por pestana. Depois de oito dias de bombardeio, com um custo de mais de 400 palestinianos e quatro Israelitas mortos, o zeloso gabinete encomendou uma invasão terrestre de Gaza cujas consequências são incalculáveis.

Nenhuma escalada militar pode comprar a imunidade de Israel dos ataques de rockets da ala militar do Hamas. Apesar de toda a morte e destruição que Israel lhes infligiu, eles mantiveram a sua resistência e continuaram disparando os seus rockets. Isto é um movimento que glorifica a vitimização e o martírio. Não há simplesmente nenhuma solução militar para o conflito entre as duas comunidades. O problema com o conceito de segurança de Israel é que ele nega até a mais elementar segurança da outra comunidade. O único caminho de Israel para obter segurança não é pelo tiroteio, mas por meio do diálogo com o Hamas, que declarava repetidamente a sua prontidão para negociar um cessar-fogo a longo prazo com o estado judaico dentro das suas fronteiras de 1967 de 20, 30, ou até de 50 anos. Israel rejeitou esta proposta pela mesma razão que desprezou o plano de paz de 2002 da Liga árabe, que está ainda na mesa: implica concessões e compromissos.

Este breve historial das quatro décadas passadas faz com que seja difícil resistir à conclusão de que Israel se tornou um estado pária “com um grupo de líderes completamente sem escrúpulos”. Um estado pária habitualmente viola a lei internacional, possui armas de destruição em massa e pratica o terrorismo - o uso da violência contra civis com objectivos políticos. Israel cumpre todos esses três critérios; o barrete ajusta-se e ele deve usá-lo. O verdadeiro objectivo de Israel não é a coexistência pacífica com os seus vizinhos palestinianos, mas a dominação militar. Continua compondo os erros do passado com novos erros ainda mais desastrosos. Os políticos, como qualquer pessoa, são naturalmente livres de repetir as mentiras e os erros do passado. Mas não é obrigatório fazer assim.”

7 de Janeiro de 2009


O original deste texto encontra-se no Guardian e a tradução foi copiada do Arrastão.

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Terrorismo


Em três semanas de massacre, primeiro com bombardeamentos aéreos e agora com a ofensiva terrestre, na Faixa de Gaza já foram mortos 854 palestinianos. Destes 270 eram crianças e 98 mulheres. Além dos mortos contam-se ainda 3350 feridos.

Neste momento um milhão de pessoas sobrevive sem electricidade e 750.000 estão sem água.

Apesar disto, das manifestações de repúdio a nível mundial, das palavras de governos ocidentais e até de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU de apelo a um cessar-fogo imediato, Israel recusa-se a parar a ofensiva e até já prometeu intensificar os ataques.

Quem é o terrorista nesta história?

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sábado, janeiro 10, 2009

Em Gaza como no Iraque


Há agora provas fotográficas que Israel tem usado fósforo branco nos ataques a Gaza. Para além de algumas imagens que já tinham vindo a público, a imagem em cima mostra bombas marcadas com a designação M825A1, uma munição de origem Americana de fósforo branco.

Apesar do fósforo branco não ser considerado uma arma incendiária pelo Terceiro Protocolo da Convenção de Armas Convencionais, devido ao seu principal uso ser a produção de fumo para protecção de tropas, o significante efeito incendiário que provoca traduz-se num perigo concreto em zonas densamente populacionadas, como é o caso da Faixa de Gaza (o território mais densamente povoado do planeta, com 1,4 milhão de habitantes para uma área de 360 km²).


Mads Gilbert, um cirurgião especialista norueguês a trabalhar em Gaza, disse ao Times que viu ferimentos que acredita resultarem do facto de Israel usar um novo explosivo de metal denso inerte (“dense inert metal explosive”) que causou explosões extremas. Disse: "Aqueles dentro do raio de acção desta arma serão completamente trucidados. Vimos numerosas amputações que cremos terem sido causadas por isto."

O original da notícia do Times (Online), a partir do qual foi feito o artigo, encontra-se aqui.

Não será por acaso que os jornalistas estão proibidos por Israel e pelo Egito de entrar na Faixa de Gaza e que ficam posicionados a kms de distância da fronteira do território. As imagens que se vêm na TV são de zoom das câmaras que estão em Israel ou então de uns poucos canais como a Al Jazeera.

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sexta-feira, janeiro 09, 2009

O Conselho que só funciona para umas coisas...

Os ataques israelitas na Faixa de Gaza e os disparos de “rockets” palestinianos sobre Israel continuam hoje, apesar do apelo do Conselho de Segurança da ONU para um cessar-fogo imediato, quase duas semanas depois do início da ofensiva israelita. Já morreram mais de 780 palestinianos.

Público 20080109

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quinta-feira, janeiro 08, 2009

Anda por aí muito ex-Ministro de Obras Públicas necessitado...

No seguimento do cartoon do post anterior, cá fica uma notícia bastante interessante.
Na reunião do Conselho de Ministros de 30 de Dezembro foi aprovado um projecto de decreto-lei que previa medidas excepcionais no âmbito do Código dos Contratos Públicos -alargamento dos valores para ajustes directos e prazos mais curtos de tramitação, cita o jornal «Público».

Esta quinta-feira, o assunto volta à reunião do Conselho de Ministros, mas agora com o âmbito mais alargado: as câmaras vão ser abrangidas por estas medidas. A Associação Nacional de Municípios (ANMP) já enviou um parecer ao executivo.

Nesse regime de excepção, o valor base das obras que podem ser entregues por ajuste directo passa dos 150 mil euros, consagrados no Código da Contratação Pública, para os cinco milhões (é multiplicado por 33), mas no caso das entidades adjudicantes serem o Estado, as regiões autónomas ou as autarquias locais, a multiplicação é por cinco, já que actualmente o limite se fixa no milhão de euros.

IOL Diário 20080108

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Escolhas...

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Mais de 700 mortos em 12 dias de massacre à população de Gaza

Fontes médicas palestinianas actualizaram os números das vítimas da ofensiva israelita, que começou a 27 de Dezembro. Desde então já morreram 707 pessoas e 3100 ficaram feridas.

Público 20090198

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quarta-feira, janeiro 07, 2009

Até a CNN já confirma quem quebrou o cessar-fogo

Pois é, até a CNN, esse arauto de terroristas, já confirmou a história da quebra de cessar-fogo por parte de Israel no dia 4 de Novembro. Ironia das ironias, Israel mata 4 palestinianos e fere 3 numa incursão na Faixa de Gaza, no dia em que o mundo ansiava pela eleição desse negro libertador da humanidade, Obama. Sim, esse mesmo, o do discurso demagógico sobre o direito de defesa de Israel.


Entretanto, o número de vítimas mortais palestinianos chegou aos 680. O número de feridos já ultrapassa os três milhares. O número de pessoas afectadas pelos ataques israelitas na Faixa de Gaza é perto de um milhão e meio de pessoas, numa área com cerca de 360km². Para se ter uma ideia do que isto representa, o Concelho de Coimbra tem cerca de 319,4 km² e 145.000 habitantes.

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O Nobel que não veio da Suécia

Não. Não vou falar dos Prémios Nobel da Paz. É demasiado óbvio.

Sabe-se agora - aqui e aqui - o que já muitos desconfiavam há já muito tempo. Os americanos não andam a dormir, e a CIA muito menos. Em plena Guerra Fria, decorria o ano de 1958, a Central de Inteligência Norte-Americana deu uma mãozinha (e um braço, e mais algumas partes) a Boris Pasternak na corrida para o prémio Nobel da Literatura desse ano. O modo como o fizeram é mesmo à filme de espiões (quando Feltrinelli, o editor que iria publicar a obra na versão italiana, regressava a itália "la CIA logró provocar un falso aterrizaje forzoso del avión en el que viajaba Feltrinelli, sacó la novela de su equipaje y logró fotografiarla en un par de horas, página a página").

Assim, com a criação da versão russa, impressão e entrega, à última hora, da obra Doctor Zhivago na Academia Sueca, a CIA foi a responsável pela entrega do Nobel de 1958 a Pasternak.

De Pasternak conhece-se pouco para além desse livro. Pelo caminho, em 1958, ficava Alberto Moravia. Sem palavras.

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terça-feira, janeiro 06, 2009

Mais de 40 mortos em ataque contra escolas da ONU!

Pelo menos 40 palestinianos que estavam refugiados numa escola das Nações Unidas em Jabaliya, no Norte da Faixa de Gaza, morreram quando o local foi atingido por disparos de artilharia israelita, adiantam fontes médicas. Este ataque, registado ao terceiro dia da ofensiva terrestre, eleva para 635 o número de palestinianos mortos desde o início dos bombardeamentos, a 27 de Dezembro.

Testemunhas, citadas pelas agências internacionais, referem que dois morteitos atingiram o recreio da escola gerida pela UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinianos. Na altura, encontravam-se na escola centenas de pessoas que fugiram das suas casas, acreditando que o local estaria a salvo dos bombardeamentos israelitas contra a região.
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Horas antes, três palestinianos morreram num raide aéreo israelita contra uma outra escola gerida pela ONU, no campo de refugiados de Chati, nos arredores da cidade de Gaza. Segundo a AFP, as vítimas eram três primos, de 19, 20 e 21 anos, que tinham fugido pouco antes da zona de Beit Lahya, palco nas últimas horas de confrontos entre os soldados israelitas e militantes do Hamas. No momento do ataque, estavam refugiadas 450 pessoas naquela escola, identificada com bandeiras das Nações Unidas.

Público

Certamente seriam perigosos acampamentos de terroristas!

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Mais uma série de terroristas mortos

Pelo menos 12 pessoas da mesma família, sete das quais crianças, morreram num bombardeamento da aviação israelita contra a casa onde residiam, na cidade de Gaza, anunciaram fontes médicas e testemunhas, citadas pela AFP.

De acordo com as mesmas fontes, a família Daya estava refugiada em casa, no bairro de Zeitun, na zona leste da cidade, quando um avião israelita lançou dois mísseis sobre o local, destruindo os quatro andares do edifício, de sete apartamentos.

Entre as vítimas mortais contam-se sete crianças, com idades entre um ano e 12 anos, três mulheres e dois homens da mesma família alargada.

Várias horas depois do ataque, os serviços de emergência estão ainda atentar abrir caminho pelo meio dos destroços do edifício, tendo informações de que há ainda nove pessoas sob os escombros.

Fontes palestinianas adiantam que um dos homens da família Daya é comandante do braço armado do Hamas, mas terá fugido do local com a mulher e os filhos logo no início da ofensiva aérea israelita, a 27 de Dezembro.

Fontes médicas adiantam que um transeunte que passava pelo local no momento em que o edifício foi atingido morreu na explosão.

Público /AFP 20090601


O massacre continua, as vítimas na Faixa de Gaza já ultrapassam as 570. Enquanto isso a "comunidade internacional", a "união europeia", Sarkozy, Livin, Shimon Peres, Obama e outros palhaços continuam a falar da necessidade de Israel se defender!

Até quando?

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