A Tacada do dia...

quinta-feira, agosto 28, 2008

As virgens ofendidas

A "comunidade internacional" (mais propriamente os EUA e os seus aliados da Nato) mostra-se escandalizada com a indepedência da Ossétia do Sul e apoio da Rússia. E isto apenas meio ano após o reconhecimento da declaração unilateral de independência do Kosovo.

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segunda-feira, agosto 25, 2008

Sem esquecer a Jugoslávia

Os segredos do esmagamento da Jugoslávia que estão a emergir contam-nos muito sobre como o mundo moderna é policiado. A antiga promotora chefe do Tribunal Penal Internacional em Haia, Carla Del Ponte, este ano publicou as suas memórias: The Hunt: Me and War Criminal (A caça: eu e os criminosos de guerra). Quase ignorado na Grã-Bretanha, o livro revela verdades intragáveis acerca da intervenção ocidental no Kosovo, a qual tem ecos no Cáucaso.


ler artigo completo aqui

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Demissão de Musharraf

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quinta-feira, agosto 21, 2008

Tribunal retira à mãe custódia de filho filiado em partido comunista

Um tribunal siciliano, em Itália, retirou a uma mulher a custódia do seu filho de 16 anos porque o menor se filiou no Partido da Refundação Comunista, noticia a Lusa. Segundo o advogado da progenitora, Mario Giarrusso, o Tribunal de Catânia considerou que o jovem pertencia a um grupo extremista.

O Partido da Refundação Comunista fez parte da coligação de partidos que apoiou o governo de Centro-Esquerda de Romano Prodi até à sua queda, em Janeiro, a que se seguiu a convocatória de eleições e a vitória do conservador Silvio Berlusconi.

O pai do adolescente encontrou entre os pertences do filho o cartão da Juventude da Refundação Comunista e uma bandeira com a imagem do revolucionário argentino Ernesto «Che» Guevara, noticiou o jornal La Repubblica, acrescentando que os objectos foram entregues aos serviços sociais da Catânia.

Tanto o cartão como a bandeira foram apresentados em tribunal, que decidiu entregar a custódia do menor ao pai, alegando que o jovem pertencia a um «grupo extremista».

em IOL Diário 20080821

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quarta-feira, agosto 20, 2008

Cimento nas mãos do Povo

A Venezuela está a dar mais um passo fundamental para o Socialismo com a nacionalização das cimenteiras.

Depois dos sectores petrolífero, siderúrgico, eléctrico e dos telefones o Estado Venezuelano chegou agora a acordo com duas das três mais importantes cimenteiras do País. Anunciadas as pretensões desde Abril, os acordos com a Lafarge (Francesa) e a Holcim (Suíça) chegaram esta segunda-feira, tendo sido pagos 267 milhões de dólares à Lafarge (por 89% da filial venezuelana) e 552 milhões de dólares à Holcim (por 85%).
Relativamente à Cemex (México) não foi conseguido nenhum acordo, dados os valores pretendidos por esta, e o Estado vai avançar para a expropriação.

Com estas operações o Estado Venezuelano vai passar a controlar 90% da indústria cimenteira. Mais um sector estratégico nas mãos do Povo Venezuelano.

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Justiça à Portuguesa

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muitomaior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do
compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.

Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime,não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que
verdadeiramente se passou nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma
coisa normal em Portugal e que este é um país onde as coisas importantes são
"abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de
notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da
corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos.

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára? O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um
pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento. Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas
ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa.

Clara Ferreira Alves
Expresso

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terça-feira, agosto 19, 2008

Knock knock

A Selecção Nacional não é um espectáculo com os lugares marcados. Uma equipa não pode ser feita de jogadores que chegam aqui primeiro ou que batem à porta.

Carlos Queirós

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Sexualidade

Enquanto o homem é como uma máquina simples que funciona ligando-se no botão on, a mulher é como um amplificador complicadíssimo, cheio de botões que estão ligados uns aos outros. O homem, desde que esteja fisiologicamente bem, está sempre disponível e com desejo. A mulher é que não.

Vítor Vaz Santos
Especialista em medicina sexual
Director do Serviço de Urologia do Hospital de São José
DN 20080819

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Mais um português...

Lançar a esta hora foi muito complicado (...). De manhã só estou bem é na caminha (...) para o último lançamento já as pernas queriam era estar esticadinhas na cama.

Marco Fortes (lançamento do peso)

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segunda-feira, agosto 18, 2008

Como boa portuguesa...

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domingo, agosto 17, 2008

Phelps

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quinta-feira, agosto 14, 2008

É o que é

Podemos tirar o rapaz de Boliqueime mas não podemos tirar Boliqueime do rapaz. O Presidente Cavaco é um rapaz de Boliqueime e isso não é uma coisa boa. Nem má. É o que é. Num grande país europeu (…), Cavaco seria um apêndice, nunca um órgão político.

Clara Ferreira Alves
Expresso

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sexta-feira, agosto 01, 2008

Sinais dos tempos...

Nasceste antes de 1986?
Então lê isto...
Se não nasceste...lê na mesma..
Esta merece!!!!!

Deliciem-se...

Nascidos antes de 1986.
De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas "à prova de crianças", ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos PlayStation, X Box.
Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.
Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.
Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!
Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.
Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola; Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.
Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.

És um deles?
Parabéns!

Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, "para nosso bem".
Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de ler acerca de nós.
Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios.

A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986.
Chamam-se jovens.
Nunca ouviram "we are the world" e "uptown girl" conhecem de westlife e não de Billy Joel.
Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.
Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname.
A SIDA sempre existiu.
Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia um deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.

Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:

1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.
8. Vais encaminhar este e-mail para outros amigos porque achas que vão gostar.

SIM ESTÁS A FICAR VELHO heheheh , mas tivemos uma infância do caraças

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A fome e o caviar...

Os líderes das oito economias mais industrializadas do mundo (G8), reunidos numa cimeira no Japão, estão a causar espanto e repúdio na opinião pública internacional, após ter sido divulgada aos órgãos de comunicação social a ementa dos seus almoços de trabalho e jantares de gala.

Reunidos sob o signo dos altos preços dos bens alimentares nos países desenvolvidos - e consequente apelo à poupança -, bem como da escassez de comida nos países mais pobres, os chefes de Estado e de Governo não se inibiram de experimentar 24 pratos, incluindo entradas e sobremesas, num jantar que terá custado, por cabeça, a módica quantia de 300 euros.

Trufas pretas, caranguejos gigantes, cordeiro assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba e uma selecção de queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas eram apenas alguns dos pratos à disposição dos líderes mundiais, que acompanharam a refeição da noite com cinco vinhos diferentes, entre os quais um Château-Grillet 2005, que está avaliado em casas da especialidade online a cerca de 70 euros cada garrafa.

Não faltou também caviar legítimo com champanhe, salmão fumado, bifes de vaca de Quioto e espargos brancos. Nas refeições estiveram envolvidos 25 chefs japoneses e estrangeiros, entre os quais alguns galardoados com as afamadas três estrelas do Guia Michelin.

Segundo a imprensa britânica, o "decoro" dos líderes do G8 - ou, no mínimo, dos anfitriões japoneses - impediu-os de convidar para o jantar alguns dos participantes nas reuniões sobre as questões alimentares, como sejam os representantes da Etiópia, Tanzânia ou Senegal.

Os jornais e as televisões inglesas estiveram na linha da frente da divulgação do serviço de mesa e das reacções concomitantes. Dominic Nutt, da organização Britain Save the Children, citado por várias folhas online, referiu que "é bastante hipócrita que os líderes do G8 não tenham resistido a um festim destes numa altura em que existe uma crise alimentar e milhões de pessoas não conseguem sequer uma refeição decente por dia". Para Andrew Mitchell, do governo-sombra conservador, "é irracional que cada um destes líderes tenha dado a garantia de que vão ajudar os mais pobres e depois façam isto".

A cimeira do G8, realizada no Japão, custou um total de 358 milhões de euros, o suficiente para comprar 100 milhões de mosquiteiros que ajudam a impedir a propagação da malária em África ou quatro milhões de doentes com sida. Só o centro de imprensa, construído propositadamente para o evento, custou 30 milhões de euros.

DN,10.07.08

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