A Tacada do dia...

segunda-feira, agosto 31, 2009

Mudar o que está mal



Se começasse por mudar de cara então os eleitores de Oeiras podiam pensar que está realmente pronto a cumprir promessas. Assim é difícil.. ainda não foi eleito já está a falhar as promessas como o guia espiritual do largo do rato.

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Equipas de segunda linha...

A Académica devia ponderar seriamente a chicotada psicológica. Afinal de contas foram os únicos derrotados em jogos a sério com o Sporting. Neste ano desportivo, a equipa verde e branca ainda só tinha ganho, num jogo a brincar, ao Atlético do Cacém.

Preocupa-me que nos próximos tempos as coisas ainda piorem para o lado do jardim infantil de alvalade. Afinal de contas, bem ou mal o rabo do Rochemback sempre servia de farol aos seus companheiros de equipa.

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sexta-feira, agosto 28, 2009

Gripe A - Isto sim é preocupante!

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Porque será que há notícias tão pouco difundidas?

(...)

Igualmente pouco difundido foi o reconhecimento por parte da UNESCO dos frutos da Missão Sucre na Venezuela.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, o programa social de educação empreendido pelo governo bolivariano está entre as melhores práticas em políticas e programas de juventude na América Latina e Caribe, reconhecendo-o como um contributo para o progresso social na região, uma resposta a uma necessidade objectiva no contexto social considerado, e um avanço na democratização da formação superior com qualidade, equidade e pertinência.

em «Avante!» 20090827

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quinta-feira, agosto 27, 2009

Coisas parvas de que me lembro quando estou a almoçar...

Se o PSD ganhasse as eleições era giro que Ferreira Leite escolhesse António Preto para Ministro da Justiça.

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Parvo

P - A - R - V - O


Irrita-me a cada vez maior polarização e personalização da política bem ao estilo norte-americano. Ainda para mais numas eleições onde o que está em causa são os 230 deputados da Assembleia da República. Parece-me que enquanto as pessoas não entenderem a diferença entre o poder executivo e o legislativo as coisas não vão mudar.

Quanto ao Sócrates, claro que é muito melhor para ele debater apenas com Ferreira Leite. As diferenças entre o PS e o PSD são tão poucas que a escolha entre os dois será apenas feita com base na imagem. E nisso meus amigos, o Zé e o PS batem a Manela e o PSD aos pontos.

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Selecção Brasil B

Durante uns tempos pensei que um dos requisitos para ir à selecção brasileira, perdão, portuguesa era pelo menos estar a jogar bem nos clubes. Isto justificaria a não ida à selecção de jogadores como Nuno Gomes, Postiga ou Hugo Almeida. Afinal, como diz o outro, não há regra sem excepção. Esta regra não se aplica a brasileiros.

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quarta-feira, agosto 26, 2009

Cuidado...

O Google Street View anda aí... pode não ser nada... ou pode ser uma fonte de problemas...


Ver mapa maior

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Até lhe vieram as lágrimas aos olhos...

Aquilo que mais me enervou no filme Titanic foi quando os barcos iam a descer com as senhoras e as crianças e houve um indivíduo que se misturou.

Paulo Bento

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terça-feira, agosto 25, 2009

Coisas que eu gostava...

Como eu gostava de ir à Universidade de Verão do PSD. A possibilidade de ouvir Marques Mendes, Santana Lopes e Ferreira Leite na mesma semana deixa-me extasiado.

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A humanidade que (não) há em nós...

A primeira faz-me pensar nas eleições em Portugal...

(copiado d'Os velhotes dos marretas)
Há bastantes exemplos, ao longo da História, de pessoas capazes dos actos mais altruístas que se possam imaginar; no entanto... há algumas experiências que nos fazem pensar até que ponto esses casos não serão apenas excepções à regra.

Vou resumir sucintamente algumas experiências que foram feitas e que provavelmente vão surpreender muita gente.


A Experiência de Conformidade de Asch (Asch Conformity Experiment - 1953)

Em que consistia:

Era dito aos participantes que iriam participar num teste de visão com mais algumas pessoas. Eram mostradas algumas imagens, sobre as quais lhes fariam perguntas bastante simples e óbvias. O "truque" era que toda a gente na sala, para além do sujeito em teste, fazia parte da experiência e estavam instruídos para darem respostas erradas. Assim sendo, seria o indivíduo afectado pelas respostas erradas das outras pessoas?

O resultado:
Para se perceber melhor do que se tratava, vejam a seguinte imagem.

As pessoas apenas tinham que dizer qual das linhas na parte direita tinha o mesmo comprimento qye a linha no lado esquerdo. Algo que qualquer pessoa facilmente responderá.

No entanto, 32% dos indivíduos testados respondeu incorrectamente se vissem três dos "colegas" a dar a mesma resposta errada. Mesmo sendo evidente que sabiam estar a dar uma resposta errada 1 em cada 3 das pessoas testadas preferiu "ir na onda" da decisão dada pela maioria.

O que isto significa:

Se isto é assim tão evidente em casos tão óbvios, imagine-se o que aconterá quando se trat de questões bem mais dúbias onde as pessoas nem têm a certeza da resposta certa. A têndencia para a pessoa seguir a opção mais popular do "grupo".

E claro, se estão a pensar: eu não sou assim, eu não me conformo com as "maiorias"...
O que é que fazem a seguir? Juntam-se a todos os que não se dão com as maiorias...


... e acabam por cair no mesmo "conformismo" dessa minoria.

Afinal... todos nós somos indivíduos diferenciados, certo?



A Experiência do Bom Samaritano - (The Good Samaritan Experiment 1973)

O teste:
A história bíblica do Bom Samaritano, é sobre um viajante que pára para ajudar uma pessoa enquanto outras pessoas passam por ele sem lhe darem a mínima atenção. Os psicólogos John Darley e C. Daniel estavam curiosos em saber se a religião teria alguma impacto no seu comportamento.

As cobaias foram um grupo de seminaristas. A metade dos estudantes foi contada a história do Bom Samaritano e pedido que dessem um sermão sobre ele noutro edifício. Aos restantes estudantes foi pedido que falassem sobre oportunidade de emprego.

Para "ajudar", foram dados horários diferentes aos estudantes para que uns tivessem tempo de sobra e outros não.

Depois, a caminho do edifício onde deveriam dar o sermão, foi colocado uma pessoa a necessitar de ajuda num beco.


O resultado:
Os estudantes que tinham como missão falar sobre o Bom Samaritano não pararam mais vezes que os outros que iam falar de empregos. O factor que teve maior impacto foi unicamente o tempo que os alunos tinham disponível.

Entre os alunos que iam cheios de pressa, apenas 10% pararam para prestar auxílio, mesmo estando a caminho de uma sessão onde iriam falar sobre como é bom parar para prestar auxílio!

O que isto significa:

Pois é... é mais fácil falar sobre prestar auxílio numa sala de conferências do que estar enfiado num beco a ajudar um estanho ensanguentado.

E se pensam que isto se restringe a seminaristas. Então que dizer este caso em que inúmeros carros passaram sem parar por uma mulher ferida deitada na estrada?

Aparentemente, desviarem-se dela era já ajuda suficiente.
O que vai de acordo com...


A Experiência da Apatia dos Espectadores - (Bystander Apathy Experiment - 1968)

A experiência:
Quando uma mulher foi assassinada em 1964, os jornais relataram que 38 pessoas tinham ouvido e visto o crime, mas não fizeram nada para o impedir. John Darley e Bibb Latane queriam saber se o facto de as pessoas estarem numa multidão teria influência na relutância de auxiliarem alguém.

Os dois psicólogs convidaram voluntários para participar numa discussão. Como a discussão seria sobre assuntos bastante íntimos e privados, as pessoas estariam em salas separadas e discutiriam através de um intercomunicador.

Durante a discussão, uma das pessoas fingia ter um ataque epiléptico, para avaliar a reacção do outro indivíduo.


O Resultado:


Quando o sujeito em teste pensava ser o único outro interveniente na discussão, 85% saiam da sala em busca de auxílio.

Até aqui nada de grave... a não ser: coitados dos desgraçados que precisarem de ajuda e tiverem o azar de apanhar uma daquelas pessoas que ficou nos restantes 15% que não saiu em busca de ajuda.

Mas a experiência não se ficou por aqui. Quando as condições foram alteradas, de forma a que os participantes pensassem que a discussão estava a ser realizada com mais quatro pessoas, a percentagem de pessoas que foi em busca de auxílio desceu para os 31%.

Os restantes pensaram: "alguém vai pedir ajuda, não preciso de ir eu."

O que isto significa:

Se em caso de emergência formos a única pessoa por perto, a pressão para que façamos algo é muito superior à de alguém que assista à mesma emergência do meio de uma multidão.
Quando estão sozinhos, sentem-se 100% responsáveis... mas se estiverem no meio de 10 pessoas, então sentem-se apenas 10% responsáveis.
O problema é que as restantes pessoas também se sentem pouco responsáveis, o que pode fazer com que ninguém reaja.

No caso anterior, da mulher caída na estrada, em que ninguém parou para ajudar, certamente que muitos dos condutores também pensavam que alguém iria parar para a ajudar.


The Stanford Prison Experiment (1971)

A experiência:
O psicólogo Philip Zimbardo queria estudar os efeitos da prisão nos guardas e prisioneiros. (Mal sabia ele que isto até iria virar filme: Das Experiment)

Zimbardo transformou a cave do Departamento de Psicologia de Stanford numa prisão a fingir e procurou por voluntários...


Obviamente, não foi este o anúncio...

... que foram depois sujeitos a um teste verificando a sua saúde física e mental (ao contrário do que acontece com as prisões no mundo real.) Os voluntários eram todos estudantes masculinos, e foram divididos aleatóriamente em dois grupos de 12 guardas e 12 prisioneiros. Zimbardo decidiu que também queria participar na experiência e elegeu-se Director da prisão. A experiência devia durar duas semanas.

O resultado:

Ao fim do primeiro dia já andavam todos malucos. No segundo dia os prisioneiros simularam um motim, barricando-se nas suas celas com as camas a bloquear as portas, e gozando com os guardas prisionais. Os "guardas" não fizeram por menos: começaram a usar os extintores de incêndio para impôr respeito.

A partir daí, foi sempre a piorar. Dia após dia os guardas continuaram a abusar dos prisioneiros, forçando-os a dormir nús no chão, proibindo as idas à casa de banho, e obrigando-os a exercícios humilhantes e a limpar as retretes com as próprias mãos.

Surpreendentemente quando foi dito aos "prisioneiros" que tinham a hipótese de sair em liberdade condicional, mas depois lhes foi recusada, nenhum deles se lembrou de simplesmente sair do raio da experiência - continuando a dormir nús no chão imundo, ou com sacos na cabeça.

Mais de 50 pessoas observaram o que se passava na prisão, mas ninguém fez nada quanto a isso até que a namorada do "director" reclamou do que se estava a passar. Ao fim de seis dias, a experiência foi finalmente cancelada (com muitos dos "guardas" a ficarem profundamente desapontados com isso.)

O que isto significa:
Alguma vez teve que lidar com algum agente da autoridade, daqueles que olham para vocês como se fossem seres inferiores, e que vos pedem tudo e mais alguma coisa apenas para demonstrar o seu poder? A ciência diz que se os papéis se invertessem, provavelmente iria agir da mesma forma.

Aparentemente, a única coisa que nos impede de torturar os nossos congéneres é o medo das consequências (em nós) que isso possa ter. Dêem a alguém poder absoluto e um cheque em branco, e está o caminho aberto para o Inferno na Terra.


The Milgram Experiment (1961)

A experiência:
Quando os julgamentos de Nuremberga relativos aos Nazis estavam a decorrer, a maioria dos acusados defendia-se com argumentos do tipo: "Eu não sou má pessoa. Estava apenas a cumprir ordens." O psicólogo Stanley Milgram da Universidade de Yale quis testar a vontade das pessoas em obedecer a uma figura autoritária.

Isso deu origem a uma das mais conhecidas experiências de todos os tempos, com resultados surpreendentes.

A cobaia era colocada no papel de "professor", e o seu trabalho consistia em efectuar um teste de memória a outra pessoa colocada noutra sala. Todo o processo era falso, e a outra pessoa era um actor.

Sempre que a pessoa repondesse incorrectamente ele teria que carregar num botão que daria um choque eléctrico, enquanto um homem vestido com uma bata de laboratório se certificava que eles carregava no botão. O choque não era real, e tudo era encenado pelo actor, mas obviamente que a pessoa em teste não sabia disso.)

Era-lhe dito que os choques começam com 45 volts, e que iriam aumentando de cada vez que fosse dada uma resposta errada. De cada vez que carregava no botão, o actor na outra sala dava gritos e suplicava para que ele parasse com aquilo.

Conseguem imaginar no que isto resultou?

O resultado:
Como seria de esperar, a maioria das pessoas começou a sentir-se desconfortável a partir de um certo ponto, e perguntavam se deveriam continuar com a experiência. No entanto, de cada vez que o técnico do laboratório os encorajava a prosseguir, a maioria obedecia prontamente: subindo a voltagem e dando choque após choque.

Eventualmente o actor começava a dar com a cabeça na parede que o separava do "experimentado", gritando sobre os seus problemas cardíacos. E após mais alguns berros e cabeçadas, subitamente deixaria de se ouvir qualquer som vindo daquela sala, indicando que a pessoa estaria inconsciente - ou mesmo morta. Se tivessem que adivinhar, que percentagem de pessoas acham que continuaram a dar choques mesmo depois disso?

Cinco porcento? Dez? Vinte?

Na realidade foram cerca de 66% as pessoas que continuaram a dar choques até ao máximo de 450 volts, mesmo depois da vítima estar inconsciente ou morta.

E se pensam que foi um mero acaso, outras experiências semelhantes obtiveram os mesmos resultados assustadores: as pessoas provocarão as maiores atrocidades a um inocente desde que alguém lhes diga que está tudo bem.

A maioria das pessoas nem se preocupava com o bem estar da vítima até atingir os 300V. E nenhum deles pediu para parar com a experiência abaixo desse ponto - e convém não esquecer que 100V já são mais que suficientes para matar um homem.)

O que isto significa:
Que não importa o que cada um pensa de si, como sendo um pensador que faz apenas o que é correcto, no final todos preferem infligir dor a ter que a suportar. E se as pessoas obedecem cegamente a um técnico de laboratório, imagine-se se ele tivesse um uniforme.

Charles Sheridan e Richard King foram ainda mais longe, ao pedir aos sujeitos que dessem choques num cachorro de cada vez que ele fizesse uma acção incorrecta. Mas, ao contrário da experiência de Milgram, os choques eram mesmo reais. Vinte em vinte seis pessoas atingiram o nível máximo de voltagem infligido ao pobre cachorro.

Pensem bem no que isso significa... 77% das pessoas com quem vocês se cruzam na rua ou no shopping não teriam qualquer problema a torturar um cachorro - ou quem sabe, uma pessoa - desde que lhes fosse pedido por um tipo com uma bata de laboratório.

via [Cracked]

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segunda-feira, agosto 24, 2009

O império contra-ataca


But we must never forget. This is not a war of choice. This is a war of necessity. Those who attacked America on 9-11 are plotting to do so again. If left unchecked, the Taliban insurgency will mean an even larger safe haven from which al Qaeda would plot to kill more Americans.

Barack Obama

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Eles andam em circulos...

Muita gente no PSD tinha por hábito denunciar a presença de António Costa na Quadratura do Circulo. Um candidato à camâra não deveria ter presença num programa daqueles, diziam. Agora que Pacheco Pereira também é candidato a uma câmara, calaram-se.

(correcção: Pacheco Pereira é cabeça de lista por Santarém às legislativas e não à autarquia)

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Pós-parto

O Fábio está cansado desta situação. Ele quer jogar. Dizem que ele está gordo, mas ele não está gordo... teve um filho e está mais maduro.

Vifran Pompeu (assessor de Fábio Rochemback)

Se teve um filho está bem.. é normal após uma gravidez aumentar-se um bocado de peso...

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sábado, agosto 22, 2009

Razões e mais razões

Neste Verão voltaram em força as touradas à televisão portuguesa. Fora todas as outras já discutidas, aqui ficam mais algumas boas razões para sermos anti-touradas.




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Está para nascer...

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sexta-feira, agosto 21, 2009

Normalmente com a boca partida é mais difícil falar...

Não há nada como umas porradas para por um jogador do Porto na linha...

Adriano, com contrato até 2011 e que esteve o ano passado sem jogar e sem ter aceite ser emprestado e que há uns dias disse "Quando eu decidir falar, saiam da frente pois irei contar tudo", vai assinar pelo Braga.

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800m de masculinidade


Em cima, em entrevista após as semi-finais, a pessoa vencedora dos 800m femininos. Realmente bem pode haver polémica, já vi travestis e shemales mais bem aparentados.

Entretanto, Bolt fulminou mais um recorde do mundo. Desta vez nos 200m com 19,19s. E mais uma vez dando a ideia que não deu tudo o que tinha.

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Mudam as malas, mas continua tudo na mesma

A Taxa de Roubo

Os técnicos do Instituto Nacional de Estatística têm que criar mais um índice.

Os técnicos do Instituto Nacional de Estatística têm que criar mais um índice. A Taxa de Roubo. Um indicador destes devia ser periodicamente elaborado e divulgado em conjunto com os níveis de desemprego, de inflação ou do Produto Interno Bruto. Com uma Taxa de Roubo incluída no conjunto das funções estatísticas que já compilamos, teríamos uma imagem muito mais clara do Estado da Nação.

Se houvesse Taxa de Roubo, os noticiários da semana passada, para além dos números do PIB e do Desemprego, teriam incluído que no primeiro trimestre a Taxa de Roubo em Portugal se tinha mantido entre as mais elevadas do mundo industrializado. Os analistas podiam depois ir à TV para nos desagregar a Taxa de Roubo (TR) nos seus componentes mais expressivos, o NSP (Nível de Sonegação Pura), que inclui tudo o que seja trocas em dinheiro vivo em malas, e o GDC (Grau de Desfalque Contabilizável), que descrimina os montantes em off shore e os activos já transformados (quintas, apartamentos, carros, barcos e acções não cotadas na Bolsa que valorizem mais de um centena de pontos em recompra). Assim, ao sabermos que já temos mais de meio milhão de desempregados e que a economia nacional continua a soluçar em níveis anémicos, ficaríamos a saber também que o grau de gatunagem nacional continua intocado e que, apesar da crise, de facto, a nacional roubalheira subiu em termos homólogos quando comparada com trimestres passados. Ficaríamos a saber que a volumetria do roubo em Portugal é das mais imponentes na Zona do Euro e que, contrariando o pessimismo de Pedro Ferraz da Costa quando disse ao Expresso que Portugal não tinha dimensão para se roubar tanto, há perspectivas para a Taxa de Roubo continuar crescer. A insistência do Partido Socialista nos mega-projectos que, antes de começar já assinalam derrapagens indiciadoras de que a componente PPF (Pagamentos a Partidos e Figurões) vai crescer muito, é uma garantia de uma Taxa de Roubo que rivaliza com qualquer democracia africana ou sultanato levantino. No PSD, a presença de candidatos com historial em posições elegíveis e em ternurenta proximidade com a líder, sugere que as boas práticas que têm sustentado a Taxa de Roubo vão continuar nos eventuais Ministérios de Ferreira Leite. Neste ambiente de bagunça ideal, em que se juntam as possibilidades de grandes obras públicas com o frenesim eleitoral, os corretores podem mesmo, à semelhança do que se passa no mercado de capitais, criar valor com Futuros baseados nos potenciais de subida da Taxa de Roubo Portuguesa. Por exemplo a inclusão de António Preto nas listas do PSD funciona como uma espécie de colateral de garantia de que os fluxos de dinheiros partidários continuam com todas as perspectivas de crescimento. Mudam as malas, mas continua tudo na mesma. Pode-se pois criar à confiança um produto derivado colateralizado de alto rendimento e risco relativo, porque os dois grandes partidos obviamente confiam que a ingenuidade do eleitor português se mantenha. Julgo que, tal como Ferraz da Costa, também Henrique Medina Carreira foi excessivamente prudente ao comparar o Portugal político a um "grande BPN". Acho que com TGV, auto-estradas, Freeport e acções não cotadas da sociedade Lusa de Negócios a render lucros de centena e meia de pontos, Portugal é uma holding de rapinagem que faz o que se passou no BPN parecer a contabilidade de uma igreja mórmon.

Mário Crespo, JN 20090817

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quinta-feira, agosto 20, 2009

Farto de palhaços

Deviam ir morrer longe as pessoas que vão para os cafés ouvir o relato quando o jogo está a dar na televisão.

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Ainda o Benfica - Marítimo

Ninguém disse que ia ser fácil. Todo aquele bom futebol que o Benfica apresentou na pré-temporada só resulta com equipas que também elas se dispõem a jogar futebol. E, como se viu no domingo, é muito difícil os jogadores do Benfica concentrarem-se em marcar golos quando o "speaker" do Estádio da Luz passa os noventa minutos a repetir a frase "Pede-se ao dono da viatura 56-79-CV que venha retirar o autocarro que estacionou no meio do relvado".

Miguel Góis, Record 20090820

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quarta-feira, agosto 19, 2009

E agora ainda melhor...


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Cuidadinho...

O Street View do Google Maps chegou a Portugal... já não se pode estar à vontade.

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segunda-feira, agosto 17, 2009

E ainda falam mal dos espanhóis

Mención especial merecen los carteles de Ferreira Leite que jalonan las carreteras portuguesas. "Não desista. Todos somos precisos", reza. Pero la desolada foto en blanco y negro de la candidata, sin maquillar, podría hacer pensar a los turistas que visitan el Algarve que se trata del mensaje de una asociación de apoyo a la tercera edad o de prevención del suicidio.

Jordi Joan, La Vanguardia

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Coimbra on fire

Quando pensava que, em Coimbra, não podia haver melhor que os outdoors que as candidaturas do PSD, PS e Pina Prata eis que este último dá mais um passo nesta grande silly season que são as autárquicas em Portugal.

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9.58s - Este homem é o maior!


Nem no desporto os norte-americanos conseguem deixar de ser pretensiosos. Tsyson Gay andava cheio de manias e nem o anterior recorde do mundo dos 100m - que já pertencia a Bolt - conseguiu bater. O jamaicano por sua vez voltou a bater o recorde do mundo, estabelecendo-o em 9.58s, e mais uma vez dando a ideia que não deu tudo o que podia dar.

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sexta-feira, agosto 14, 2009

Toto-tacada


Leixões-Belenenses
1. Não tenho especial preferência, mas já estou um bocado farto de ver o Belenenses a manter-se na 1ª Divisão por questões de secretaria.

Nacional-Sporting
1. O Sporting, a combinar com a pré-época, fez dois jogos muito maus na pré-eliminatória da Liga dos Campeões. No primeiro, a jogar em casa, esteve a jogar com mais um jogador durante mais de uma hora, falhou um penalty e não conseguiu marcar um golo. No segundo jogo começou a perder ao primeiro minuto, fez um jogo miserável, dos piores que já lhes vi, e apenas ganhou porque, mais uma vez estilo Miguel Garcia, teve uma vaca do tamanho da Holanda já no último minuto do jogo. Se, aquela que há poucos anos era considerada a equipa a jogar o melhor futebol em Portugal, continuar a jogar como desde o início desta pré-época este ano vai ter alguma dificuldade em bater-se por um lugar para a Liga Europa do ano que vem.

Sp. Braga-Académica
2. Já pouco me liga à Académica. Mas cada vez gosto menos do Braga, do seu presidente e do seu treinador. É preciso paciência para aturar Domingos e a sua presunção. Pode ser que a eliminação prematura nas prés da Liga Europa o torne mais humilde. Também era bonito perder com a sua antiga equipa.

Naval-Olhanense
X. Duma equipa com dirigentes duvidosos a outra que tem cinco jogadores do Porto no plantel venha o diabo e escolha.

U. Leiria-Rio Ave
2. Também não tenho grandes preferências, mas o Leiria não me diz nada e o Rio Ave merece ganhar nem que seja só pela claque que não se cala durante o jogo inteiro (pelo menos há uns anos era assim).

P. Ferreira-FC Porto
1. Se as duas equipas jogarem como na Super Taça e o Cássio não der um de avanço ao Porto é possível termos uma surpresa já na primeira jornada.

Benfica-Marítimo
1. Se o Benfica continuar a jogar como na pré-época vai ser muito difícil que alguma equipa em Portugal, para além do Porto com o Hulk em forma, lhe consiga fazer frente.

V. Setúbal-V. Guimarães
1. Nunca gostei muito do Guimarães (devem ser resquícios dos jogos com a Académica) portanto que ganhe o Setúbal.

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Dr Darwin ou: como eu aprendi a parar de me preocupar e a amar o SIADAP

Aprender com as galinhas ou a teoria de Darwin e o SIADAP

David Sloan Wilson considera que a teoria de Darwin não só é válida no campo da biologia, como tem aplicação a imensos domínios da ciência e da vida – ética, política e religião incluídas. Mais: defende que não é necessária formação na área de biologia para a entender e que, uma vez assimilada, aclara o raciocínio e potencia a capacidade analítica.
A teoria evolutiva pode, por exemplo, ser aplicada aos aviários. Wilson recorre a uma experiência de William Muir que ilustra duas vias na criação selectiva de galinhas para aumentar a produção de ovos:

1) Identificar a galinha mais produtiva em cada gaiola (cada gaiola contém nove galinhas) e usar essas galinhas “de topo” para reprodução.

2) Identificar quais as gaiolas mais produtivas e usar todas as galinhas dessa gaiola para reprodução.

O senso comum dirá que o primeiro método é o que permite optimizar a produtividade – porém, aplicando-o durante seis gerações, Muir obteve uma gaiola com três galinhas carecas, que tinham matado as colegas de gaiola e passavam mais tempo a arrancar penas umas às outras do que a pôr ovos. Percebeu que a boa performance das “galinhas-alfa” era conseguida pela opressão das colegas de gaiola e quando se colocavam essas “campeãs” na mesma gaiola o resultado era o conflito permanente.

As gaiolas obtidas pelo segundo método de selecção apresentavam, em contrapartida, nove galinhas saudáveis e pacatas, cada uma delas com capacidade poedeira boa mas não “de topo” – mas que, multiplicada por nove, batia todas as outras gaiolas. O segundo método seleccionara conjuntos de galinhas com propensão para a coexistência harmoniosa, factor nada despiciendo no espaço sobrelotado do aviário.

Dando seguimento aos conceitos de Wilson e livre curso à extrapolação, torna-se evidente que a experiência com as galinhas tem trágicas afinidades com o Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP). Os indivíduos são valorizados pela performance individual e é irrelevante que sejam execráveis como pessoas, criem um ambiente insuportável, se aproveitem do esforço dos colegas para construir currículo e em vez de trabalhar passem a vidinha em “acções de formação”. Note-se que o SIADAP, ao impor quotas às boas classificações que um chefe pode atribuir aos subordinados, torna semelhantes todas as “gaiolas”. O Estado não quer saber de gaiolas produtivas, quer é identificar e promover as galinhas-alfa de cada uma – ou seja, opta pelo primeiro método de selecção. E assim, em vez de “premiar o mérito” e tornar a Administração Pública mais eficaz, acabará com três galinhas carecas à bulha, rodeadas de galinhas exangues e pilhas de processos por despachar.

Análise de José Carlos Fernandes ao livro de David Sloan Wilson
“A Evolução para Todos” publicado na TimeOut.

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quinta-feira, agosto 13, 2009

A javardeira do consumo...

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quarta-feira, agosto 12, 2009

Pandemia de estupidez

A pandemia da Gripe A continua a dominar o tempo de antena das televisões nacionais. E o Cristiano Ronaldo também. E se juntarmos Cristiano Ronaldo e sintomas gripais então temos uma super notícia. Melhor ainda era se descobrissem que o Michael Jackson morreu com uma estirpe de gripe que lhe foi inoculada pelo médico que o andava a descolorar. Isso é que era espectacular! É por essas e por outras que raramente tenho visto as notícias desde o início de Julho.

Estamos fartos de Gripe A, queremos Gripe B!

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Técnicos de Informática

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domingo, agosto 09, 2009

Uma questão de estatística

35% dos meninos já se apaixonaram pela professora.
40% dos homens negam-se a participar na limpeza da casa.
46% das mulheres praticam sexo anal com seus parceiros.
56% das mulheres dormem nuas de vez em quando.
70% das mulheres preferem fazer amor pela manhã.
90% das mulheres gostariam de fazer amor em contato com a natureza.
99% das mulheres nunca fizeram amor no escritório.

Conclusão:
Há mais probabilidade de fazer sexo anal com uma mulher, num bosque, pela manhã, que fazer amor à noite, no escritório....

Moral da história:
Não fique a trabalhar até tão tarde porque provavelmente você não vai comer ninguém !!!

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sábado, agosto 08, 2009

Hora do banho...

É domingo, o convento está quase vazio e pouco falta para a missa das 9.

Dois padres vão tomar banho. Já estão nus quando dão pela falta de sabonete que a pressa fez esquecer.

Diz um deles:

-Vou num instante ao meu quarto que fica aqui mesmo ao fim do corredor e trago dois sabonetes.

E juntando a fala à acção, corre para o quarto, tão despido quanto está.

De volta, com um sabonete em cada uma das mãos, dá de caras com três freiras, já a caminho da missa. A primeira coisa que se lembra é fingir-se de estátua.

As freiras olham espantadas a estátua desconhecida e comentam:

- Que figura linda, perfeita...

Uma delas, de olhar fixo na 'pindureza' do padre, resolve dar-lhe um puxão.
A reacção do padre à dor provoca a queda de um sabonete.

A freira apanha-o e conclui para as outras:

- Afinal, não é estátua nenhuma. É uma máquina de sabonetes!

A freira mais próxima também quer:

Outro puxão, nova dor e o segundo sabonete no chão!

- Que coisa gira!!! - Exclamam, felizes.

A terceira freira, não querendo ficar atrás, também dá o seu puxão e nada!

Puxa de novo e nada; outra vez e nada; e puxa e nada; e puxa e puxa e puxa e puxa, puxa, puxa, puxa, puxa, puxa, puxa...

E conclui maravilhada:

-Deus seja louvado ... também dá 'gel de banho'!!!

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quinta-feira, agosto 06, 2009

Mais uma maravilha do neo-liberalismo

«A «nova CP»

Por Henrique Custódio, jornalista

O Ferroviário, boletim do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), consultou as fontes da própria CP (designadas «Balanços Sociais da CP, REFER e EMEF») e apresentou resultados comparados entre 1992 (último ano da existência da CP como empresa pública) e 2008 (onde a CP está desmembrada e semi-privatizada em três empresas, CP+REFER+EMEF).
As comparações são chocantes.

Em termos de efectivos globais, desde 1992 até 2008 o número de trabalhadores diminuiu 10.218 em todas as áreas, à excepção do núcleo dirigente, onde houve um aumento de 11 gestores e 502 quadros superiores.
Daqui resultou que a relação trabalhador/quadro superior, que em 1992 era de 35 para 1, passou em 2008 a ser de 9 para 1...
O SNTSF não hesita em assinalar que, na actual CP semi-privatizada e desmembrada, «reduz-se na área da produção para dar lugar, em muitos casos, aos “boys” dos diversos governos».

Quanto às despesas com pessoal, as assimetrias tornaram-se também abissais: entre 1992 e 2008 os custos com gestores cresceram 110%, enquanto com os restantes trabalhadores (onde se incluem os quadros superiores) cresceram apenas 23%.
«Por isso as assimetrias se acentuam e os trabalhadores vêem as injustiças a crescer», frisa o Sindicato.

Mas o pior de tudo é que, ao contrário do que prometeram, os resultados não melhoraram, antes pelo contrário:
Hoje, as empresas divididas custam muito mais ao erário público do que em 1992, quando a CP era única no sector.
Os números não enganam e são arrasadores:
Em 1992, a CP tinha um défice acumulado de 178.048.602,87 euros (cerca de 178 milhões de euros); em 2008, o conjunto das três empresas (CP+REFER+EMEF) atingiram o défice acumulado de 433.202.416,46 euros (cerca de 433 milhões de euros), ou seja, entre 1992 e 2008 a CP aumentou quase duas vezes e meia o seu défice acumulado.

Todos nos lembramos da argumentação expendida pelos governantes da altura (como sempre, do PS ou do PSD/CDS), para justificar o desmembramento da CP em três empresas e decorrente entrega aos privados dos segmentos lucrativos: era imprescindível reduzir o défice da CP, a par de rentabilizar e agilizar o transporte ferroviário em Portugal.

O resultado está à vista:

O défice da CP passou, em 15 anos, para quase o triplo, o transporte ferroviário degradou-se, «encurtando» com a supressão regular de linhas e ramais, deixou de servir populações inteiras e vastas regiões porque a sua componente «privada» passou a privilegiar as linhas imediatamente rentáveis e a subalternizar ou a abandonar o que fosse «apenas» estratégico e de interesse público, tanto para as pessoas como para a economia e o desenvolvimento nacional – enfim, o transporte ferroviário, por definição mais económico, sustentado e ecológico foi sendo paulatinamente substituído pelo transporte rodoviário, muito mais caro e poluente.

A componente pública que se manteve na «nova CP» - fragmentada e semi-privatizada - tem servido para três coisas:
Para canalizar os dinheiros públicos, que por sua vez irão cobrir todos os défices, desmandos e investimentos necessários às explorações rentáveis e entregues de mão beijada aos privados e, finalmente, para alimentar a multidão de «amigos» dos sucessivos governos e governantes, por ali acomodados entre uma tão crescente legião de «gestores e quadros superiores» que, actualmente, o rácio já é de um desses quadros por nove trabalhadores... »

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quarta-feira, agosto 05, 2009

Ecológico



Isto sim! É poupar.. dinheiro e ambiente...

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segunda-feira, agosto 03, 2009

Estou maravilhado

Espantem-se! Afinal parece que a justiça (às vezes) funciona em Portugal. O 'tio Isaltino, autarca de Oeiras, foi condenado a sete anos na xoldra - sim, sete anos de prisão EFECTIVA(!) - e à perda de mandato. Fica ainda obrigado a pagar uma multa de perto de meio milhão de euros ao Estado.

O Tribunal, de Sintra, deu como provada a culpa de Isaltino Morais em casos de fraude fiscal, abuso de poder, corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais.

De qualquer das maneiras, quando me dá isto de começar a acreditar na justiça para todos penso na Fatinha e passa-me logo.

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sábado, agosto 01, 2009

Bom gosto...

(recebido por mail)
*Estava na China um sportinguista, um portista e um benfiquista.Estavam a beber na praça. Só que na China isso é proibido. Foram apanhados em flagrante. Presos, foram mandados ao Mandarim para receberem sua sentença. *

*
O Mandarim deu uma bronca enorme e disse que cada um ia receber 20 chicotadas como punição. Só que estavam em transição entre o ano do cão e o do rato, então cada prisioneiro tinha direito a um pedido: *

*
- Sportinguista, qual o seu desejo, desde que seja não escapar da punição? *

*
- Quero que amarrem 1 travesseiro nas minhas costas!
- Que assim seja! E tomou as chicotadas com o travesseiro nas costas. Lá pela décima chicotada o travesseiro cedeu e o Sportinguista levou 10 chicotadas. *

*
- Sua vez portista! Qual o seu desejo?*

*
Que amarrem 2 travesseiros nas minhas costas! E assim foi. Lá pela décima quinta chicotada os travesseiros cederam e o portista tomou 5 das 20 chicotadas. Mas ficou feliz porque passou a perna no Sportinguista! *

*
Foi a vez do Benfiquista . *

*
- Ora, ora, você é Benfiquista! Bom gosto! Como eu gosto do seu povo você terá 2 pedidos!! *

*
- Bem, eu queria levar 100 chicotadas... *

*- Espantoso!! Ainda por cima é corajoso!! Seu pedido será realizado!! *

*
Qual é o próximo?-*

*
- Amarra o Sportinguista e o Portista às minhas costas!!*

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