A Tacada do dia...

sexta-feira, janeiro 25, 2008

34 anos depois do 25 de Abril que balanço fazer?

Só há liberdade a sério quando houver
A paz, o pão
habitação
saúde, educação

in Liberdade, Sérgio Godinho

34 anos depois do 25 de Abril que balanço fazer?

A Paz - Ainda que não no nosso território, apoiamos e dastacamos militares para guerras injustas para os seus povos num simples seguidismo e subserviência em relação aos interesses dos EUA e outros parceiros da NATO.

O Pão - O pão subiu 60 vezes desde 74! No entanto o salário mínimo subiu apenas 25.. a par do pão, outros bens de primeira necessidade tiveram aumentos brutais como o leite e os ovos. No entanto graças a políticas como a PAC temos vindo ao longo dos anos, devido às quotas que nos impõe e para regular os preços de mercado, a deitar fora - ou deixar de produzir - estes bens essenciais.

Habitação - Para quem tem empréstimos à habitação cada mês que passa é uma nova dor de cabeça. A nossa ligação umbilical à Europa e às políticas neo-liberais do Banco Central Europeu tem como consequência que paguemos as crises da economia mundial, como é exemplo a recente crise imobiliária dos EUA. Para além disso com o fim de políticas como os créditos à habitação bonificados para jovens torna-se impossível para os novos casais - de emprego precário e mal renumerado - poderem constituir família e sair de casa dos pais. Além da compra também o arrendamento é hoje atacado. A nova lei do arrendamento jovem (Porta 65) torna hoje extremamente difícil - muitas vezes impossível - o subsídio para os jovens que desejam arrendar uma casa. No entanto continuam milhares de casas ao abandono e pessoas que acumulam habitações.

Saúde - De fecho em fecho e de privatização em privatização até à derrota final. O direito à sáude pública, universal e gratuita deveria ser um pilar fundamental da nossa sociedade. No entanto este é também um negócio extremamente apetecível para alguns. E devido a isso cada vez se fecham mais serviços, saps, urgências, centros de saúde e se fecham ou privatizam (parcial ou totalmente) Hospitais. Não deixa de ser paradoxal (pelo menos para os mais desatentos) o encerramento de maternidades e outros serviços em diversas localidades num dia e o pulular de clínicas privadas nessas mesmas localidades no outro.
Além disto, no que ainda resta de "público", ainda se aumentam e se criam novas taxas no acesso à saúde. Caminhamos para uma situação em que só os (poucos) que puderem pagar terão direito à Saúde.

Educação - Não é muito diferente do caso da Saúde ainda que as populações o sintam menos. As propinas, as revisões dos estatutos das escolas (com o afastamento dos alunos dos orgãos de gestão), o processo de bolonha, a entrega a gestores e as passagens a fundações tem todas o mesmo sentido, a privatização do Ensino Superior em Portugal. As consequências de tal é o progressivo afastamento de cada vez mais estudantes do Ensino Superior. Para além da injustiça social que isto representa para estes estudantes será o País a pagar esta factura a médio/longo prazo com a falta de qualificação da massa laboral. Em relação aos outros graus de ensino as faltas de condições e de materiais, transportes públicos em localidades condenadas ao desterro e os preços elevados dos manuais escolares são as principais causas do afastamento prematuro dos alunos da escola pública.



Apesar das situações apontadas prejudicarem a maioria dos portugueses é claro que quem sai cada vez pior são os mais desfavorecidos. Enquanto isso as grandes fortunas, baseadas no capitalismo clássico ou nessa nova modalidade que é o jogo da bolsa, continuam a crescer desmesuradamente.

Um outro País e outro Mundo, além de possível, é necessário!

A Luta continua!

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quarta-feira, janeiro 23, 2008

SABES QUE ESTÁS A VIVER NO SÉCULO XXI PORQUE...

1. Distraidamente, introduzes a tua password no microondas.

2. Há anos que não fazes paciências com cartas de papel.

3. Tens uma lista de 10 números de telefone para falares com a tua
família de 3 pessoas.

4. Envias um e-mail ou ligas o Messenger, para conversares com a
pessoa que trabalha na mesa pegada à tua.

5. Não falas há muito tempo com alguns parentes porque não sabes os
seus endereços electrónicos.

6. Usas o telemóvel na garagem de casa, para pedires a alguém que te
ajude a levar as compras?

7. Todos os anúncios da TV têm um site indicado na parte inferior do ecrã.

8. Se te esqueces do telemóvel em casa, coisa que não tinhas há 20
anos, ficas apavorado e voltas logo a buscá-lo.

10. Levantas-te de manhã e ligas o computador ainda antes de tomares o
pequeno-almoço.

11. Conheces o significado de tb, qdo, msg, dp, bjs, obg?

12. Não sabes quanto custa um envelope.

13. Para ti, ser organizado significa ter vários blocos pequenos, uma
agenda electrónica, ou coisas desse tipo.

14. A maioria das anedotas que conheces, recebe-las por e-mail e,
ainda por cima, ris-te sózinho...

15. Automaticamente dizes o nome da empresa onde trabalhas, quando
atendes o telefone de casa ou o telemóvel!

16. Marcas o "0", para telefonares de tua casa.

17. Vais para o trabalho com preguiça, quando o dia ainda está a
nascer, e voltas para casa quando já tornou a escurecer.

18. Quando o teu computador deixa de funcionar, parece que foi o teu
coração que parou.

19. Estás a ler esta lista e estás a concordar com a cabeça e a sorrir.

21. Estás a concordar e tão interessado na leitura, que nem reparaste
que a lista não tem o número 9.

21. Foste verificar se é verdade que falta o número 9 e nem viste que
tem dois números 21.

22. AGORA ESTÁS A RIR-TE DE TI PRÓPRIO...

23. Já estás a pensar para quem vais mandar esta mensagem.

24. Provavelmente agora, vais clicar no botão "Reencaminhar"... É a vida...

Vamos fazer o quê? Foi o que eu também fiz...


Bem.. ao menos enganaram-se na última :P

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quinta-feira, janeiro 17, 2008

De aplaudir...

Discurso do jornalista João Pacheco na recepção do prémio Gazeta Revelação do Jornalismo 2006 com a presença do Presidente da República e do ministro que tutela a comunicação social:

Obrigado.

Obrigado à minha família. Obrigado aos jornalistas Alexandra Lucas Coelho, David Lopes Ramos, Dulce Neto e Rosa Ruela.

Obrigado a quem já conhece “O almoço ilegal está na mesa”, “A caça à pedra maneirinha” e “Guardadores de sementes”.

Parabéns aos repórteres fotográficos Nuno Ferreira Santos e Rui Gaudêncio, co-autores das três reportagens, com quem vou partilhar o prémio monetário.

Parabéns também ao Jacinto Godinho, ao Manuel António Pina e à Mais Alentejo, que me deixam ainda mais orgulhoso por estar aqui hoje.

Como trabalhador precário que sou, deu-me um gozo especial receber o prémio Gazeta Revelação 2006, do Clube dos Jornalistas.

A minha parte do dinheiro servirá para pagar dívidas à Segurança Social. Parece-me que é um fim nobre.

Não sei se é costume dedicar-se este tipo de prémios a alguém, mas vou dedicá-lo.

A todos os jornalistas precários.

Passado um ano da publicação destas reportagens, após quase três anos de trabalho como jornalista, continuo a não ter qualquer contrato.

Não tenho rendimento fixo, nem direito a férias, nem protecção na doença nem quaisquer direitos caso venha a ter filhos.

Se a minha situação fosse uma excepção, não seria grave. Mas como é generalizada - no jornalismo e em quase todas as áreas profissionais - o que está em causa é a democracia.

E no caso específico do jornalismo, está em risco a liberdade de imprensa.

Obrigado.

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quarta-feira, janeiro 16, 2008

Tratado sem efeito!!!

Tanta coisa tanta coisa, que os portugueses nem sabiam o que dizia e ara que servia o tratado de lisboa; que o governo tinha a obrigação de informar e não informou; e há referendo ou não há referendo; pra nada. SIM, PRA NADA!

Parece que o Tratado de Lisboa vai ficar em "águas de bacalhau" porque o nosso Primeiro Ministro rubricou, em todas as páginas: Sócrates - O Magnífico

Enfim, pelo menos, parece que há um Português cujo nivel de confiança tem vindo a crescer...

Há coisas com que não se brinca..

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terça-feira, janeiro 15, 2008

PROSTITUTA BEM INFORMADA

Sócrates entra numa casa de alterne e senta-se no balcão do bar, ao lado de uma linda alternadeira, e sussurra:
- "Você deve conhecer-me... Quanto quer para passar uma noite comigo? "
E ela responde:
- "Se o senhor conseguir fazer o seu pénis crescer como fez com os juros e mantê-lo teso como estão todos os portugueses, levantar a minha saia como está fazendo com os impostos, baixar as minhas cuecas como está fazendo com os salários, mudar de posição como mudou na sua vida política e me f... com tanto jeitinho como está a f... o povo português ... É DE GRAÇA!

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sexta-feira, janeiro 11, 2008



Com isto vou controlar a tua vida!

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quarta-feira, janeiro 09, 2008

REFERENDO JÁ!

(Des) Tratados em Lisboa

Foi em 18/Out. que foi aprovado o Tratado de Lisboa. Estiveram em Portugal todos os chefes da Europa. Muita pompa e circunstância para aprovar um documento cujo teor a grande maioria da população portuguesa desconhece. O Tratado não passa hoje de uma manta de retalhos do projecto de Constituição Europeia chumbado, num passado muito recente, pelos povos da Europa. Tenta-se hoje esconder e fazer passar discretamente, alterando uns termos aqui e ali e dissimulando uns pontos aqui e acoli, um texto que penalizará a vida de milhões de europeus, homens e mulheres que tentam viver nesta Europa cada vez mais na mão de uns poucos.

Felizmente existem muitos, por essa Europa fora, atentos e prontos a lutar por um mundo mais justo. Nesse mesmo dia, às portas do circo do Tratado, 200 mil portugueses manifestavam-se contra o bacoco cicerone de tal evento e as suas políticas de direita que mais não geram que o aumento brutal do desemprego, as diminuições constantes dos já baixíssimos salários, precariedade laboral e uma panóplia de injustiças e disparidades sociais. Por muito que assobiem para o lado e que a comunicação social servilmente o esconda e distorça esta foi uma mais uma jornada de luta importantíssima.

A Luta continua!

Texto que escrevi em Novembro




Em Junho vai fazer 23 anos que entramos na União Europeia. Tantos anos como os anos em que o Povo Português não foi chamado a anuir (ou não) essa permanência.
Maastricht, Amsterdão, Nice e Lisboa. A cada cidade (tratado) perdemos soberania nacional (em troca de fundos europeus maioritariamente desperdiçados e muitas vezes devolvidos pelos nossos governos). Cada vez mais estamos ao dispor das políticas dos mais fortes e ricos estados europeus. Políticas como a PAC representam seríssimos golpes nos interesses do desenvolvimento nacional. Na Europa não somos todos iguais e Sarkozy e Merkel (em representação dos interesses da "sua" União Europeia) estão cá para o provar.

É necessário, em Portugal e no resto da Europa, que as populações sejam devidamente informadas dos pós e dos contras da sua permanência na União Europeia. E posto esse debate, só então, a população deverá ser escrutinada sobre essa permanência.

Esse debate e posterior ratificação do Tratado só se poderá dar com a realização do referendo. Referendo esse que só pecará por já tardio.

REFERENDO JÁ! (como aliás prometido pelos dois partidos maioritários nas últimas eleições legislativas)

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Referendo

Tenho consciência que isto poderá ter consequências gravíssimas na minha vida, estou até disposta a adbicar do meu estatutto de contribuidora deste blog, mas isto tem de ser dito:

O AMENDOIM NÃO É PELO REFERENTO (ao contrário do blog onde contribui)!!!

Pronto, assim já vou dormir melhor logo à noite :)

terça-feira, janeiro 08, 2008

:)

Um alemão, um francês, um inglês e um português comentam uma pintura representando Adão e Eva no Paraíso.

O alemão diz:

- Olhem que perfeição de corpos: ela esbelta e espigada, ele com este corpo atlético, os músculos perfilados... Devem ser alemães.

Imediatamente, o francês responde:

- Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras... Ela tão feminina... Ele tão masculino... Sabem que em breve chegará a tentação... Devem ser franceses.

Movendo negativamente a cabeça, o inglês comenta:

- Nada! Notem... A serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto... Só podem ser Ingleses.

Depois de alguns segundos mais de contemplação, o português exclama:

- Não concordo. Olhem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, só têm uma triste maçã para comer, não protestam e ainda pensam que estão no Paraíso... Só podem ser portugueses.

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sexta-feira, janeiro 04, 2008

Cabe ao povo alterar estas políticas!

Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a procura da felicidade. Que a fim de assegurar esses direitos, governos são instituídos entre os homens, derivando seus justos poderes do consentimento dos governados; que, sempre que qualquer forma de governo se torne destrutiva de tais fins, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la e instituir novo governo, baseando-o em tais princípios e organizando-lhe os poderes pela forma que lhe pareça mais conveniente para realizar-lhe a segurança e a felicidade.

in Declaração de Independência dos Estados Unidos da América (1776)

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quinta-feira, janeiro 03, 2008

Paquistão..

Parece que agora é a vez do filho da Benazir também conhecido pelo "Sr. 10 por cento"..

A família Bhutto (pelo menos mulher, marido e filho) não é propriamente um exemplo de democracia e rectidão.. basta olhar para o seu passado e verem porque sairam do pais..

O problema dos governos que os EUA colocam no poder é que de vez em quando deixam de lhes servir (Iraque, Irão, Paquistão, Afeganistão, etc etc).. e nessa altura é necessário "reforçar a democracia"...

É de alguma forma claro e assumido na generalidade (mais abertamente ou em sussurro) que o governo do Paquistão está envolvido no assassinato da Benazir.. Mas também é claro que a Benazir não era mais do que o "homem de mão" da CIA para os EUA readquirirem algum poder no país e na região..

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Ano novo..vida velha..

A secretária do Sócrates era apaixonada por ele, mas ele não percebia.

Um dia, depois do expediente, ela entrou na sala dele, com um vestido provocante, bem decotado, fechou a porta atrás de si, caminhou languidamente até à mesa, com ares de Monica Lewinski e propôs:
- Sr. Primeiro Ministro, vamos fazer uma "maldade"?
- Vamos, onde é que eu assino?

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