A Tacada do dia...

quarta-feira, novembro 28, 2007

Coitadinhos dos NÃO contribuintes

Recentemente o Dr. Paulo Portas (quer dizer... já alguém indagou sobre a credibilidade do doutoramento do senhor?), acusou o governo de promover o "fanatismo fiscal". E realmente... coitadinhos dos Não contribuintes! Deixem-nos andar descansadinhos da vida!
Álias, eu até vou mais à frente, eu penso é que o governo devia promover, e "fornecer" algumas técnicas de evasão fiscal, porque isso sim é uma coisa que o português desconhece e que faz falta! Até porque, como já houve quem se lembrasse (e com razão), o maior cumprimentos das obrigações fiscais por parte daqueles que agora NÃO CONTRIBUEM, poderá trazer problemas maiores que a própria fuga aos impostos. Ora vejamos: como vão passar a cumprir as obrigações fiscais, as empresas (actualmente incumpridoras), para não baixarem os lucros tenderão a aumentar os preços dos produtos para fazer face ao aumento do montante pago em impostos. E depois ainda dizem todos fanaforrões "a culpa é do governo!"

Resumindo: quem é que tem razão, quem é?!

Xiiiii, mãe do céu! Cambada de energúmenos!

quinta-feira, novembro 22, 2007

Os apóstrofos...

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Da democracia

Descendia o rei
De outros reis e senhores
Matadores
De Índios
(Pois já o diz a sabedoria
Das grandes nações:
Que o único índio bom
É o índio morto).
E então o bom rei quis
Silenciar o índio.
Mas a era dos índios
Calados
Acabara
E o rei saiu da sala
Com a coroa entre as pernas
E a fama de democrata -
Como convém a um rei
Por um grande democrata
Nomeado.
Os democratas, em uníssono,
Aplaudiram.
O índio?
Não! O rei

José António Gomes

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terça-feira, novembro 20, 2007

Desisto!

Ok.. é oficial.. desisto de ver o Pós e Contras...
Para além de ter uma apresentadora deplorável não sei porque raio não chamam ao programa Prós e Prós ou Contras e Contras...

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sexta-feira, novembro 16, 2007

Guernica

Durante a Segunda Guerra Mundial quando a Alemanha invadiu a França as tropas alemãs revistaram o atelier de Picasso.

Enquanto seu apartamento em Paris era revistado, um oficial nazi viu uma foto da obra Guernica na parede e indagou Picasso: “Foi você que fez isso?” Ao que Picasso respondeu: “Não, vocês é que o fizeram”.

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sexta-feira, novembro 09, 2007

90º Aniversário da Revolução de Outubro

Eis agora, na sua mais perfeita secura e na sua formulação mais lapidar, as seis teses que achei poder deduzir daquilo que Lénine escreveu acerca da ideia de revolução:

1. A revolução é uma guerra; e a política é, de uma maneira geral, comparável à arte militar.
2. Uma revolução política é também e sobretudo uma revolução social, uma mudança na situação das classes em que a sociedade se divide.
3. Uma revolução é feita de uma série de batalhas; cabe ao partido de vanguarda fornecer em cada etapa uma palavra de ordem adaptada à situação objectiva; cabe-lhe a ele reconhecer o momento oportuno para a insurreição.
4. Os grandes problemas da vida dos povos nunca são resolvidos senão pela força.
5. Os revolucionários não devem renunciar à luta pelas reformas.
6. Na era das massas, a política começa onde se encontram milhões de homens, ou mesmo dezenas de milhões. Convém, além disso, assinalar o deslocamento tendencial dos focos da revolução para os países dominados.

Jean Salem, Professor de Filosofia na Sorbonne

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domingo, novembro 04, 2007

O povo do Peru merece uma melhor liderança...

Falando em Dallas, no Estado americano do Texas, Cheney em dado momento começou a falar sobre o presidente venezuelano, Hugo Chávez.

O vice-presidente disse que não acredita que Chávez, que é um crítico feroz do governo americano, represente o futuro da América Latina.

"Ele passa boa parte de seu tempo se preocupando conosco e criticando os Estados Unidos", disse Cheney.

E completou: "O povo do Peru, eu acho, merece uma melhor liderança. Mas essa é uma questão que, obviamente, eles têm que resolver entre eles".

Artigo aqui

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sexta-feira, novembro 02, 2007

O que é Nacional é bom..

..ou não..

O que está a passar-se em Portugal no ano 2007 é do domínio do inimaginável.

Uma fúria destruidora de inspiração ultramontana é o denominador comum das medidas daquilo que o dirigente máximo do Partido Socialista define como as suas reformas modernizadoras.


Essa estratégia de reaccionarismo vandálico está arrasando o que restava da herança do 25 de Abril, criando em Portugal a sociedade europeia de maior desigualdade, um país onde mais de dois milhões vivem já abaixo do nível da pobreza, uma terra de grandes senhores e servos de novo tipo.


As estruturas da educação e da saúde estão a ser demolidas num ritmo vertiginoso. A investida contra os reformados intensifica-se. Maternidades, urgências, centros de saúde são fechadas.

Argumentos próprios de um palco de revista são invocados em defesa da ofensiva contra a Função Publica, e os professores, nomeadamente, são tratados como se fossem um rebanho.

Privatiza-se tudo desde as estradas aos correios. A Polícia entra já pelos sindicatos para intimidar e desmobilizar os trabalhadores.


A agricultura foi arruinada e as melhores terras, sobretudo no Alentejo, passam a mãos espanholas. Estamos transformados num país parasita que consome muito mais do que produz.

A indústria, controlada por um punhado de transnacionais, definha.

A banca, envolvida em escândalos, engorda desmesuradamente.

O salário mínimo é o mais baixo da UE antes do alargamento; os vencimentos dos gestores são os mais elevados do Continente.

As falências de pequenas e médias empresas sucedem-se em ritmo alarmante.


A dívida externa bruta – que quase duplica o produto interno bruto – é já em valor absoluto superior à do Brasil, país com 200 milhões de habitantes. A palavra "flexigurança" entrou na moda para justificar despedimentos. O desemprego não pára de crescer.

O panorama é de pesadelo, mas Sócrates quando vai ao Parlamento assume a postura de cônsul romano em vésperas de celebração do seu triunfo. Tal como ocorria na época do fascismo, o governo inverte a realidade.

Do país atrasado da Europa Ocidental exibe, como ocorria na época do fascismo, a imagem mítica de uma sociedade desenvolvida, tranquila, rumo a um futuro promissor.


A ditadura da alta burguesia de fachada democrática – pois esse é o regime que nos oprime – enfrentaria dificuldades se a imprensa, a televisão e a rádio cumprissem com um mínimo de dignidade a sua função social. Mas isso não acontece. O espectáculo oferecido pela comunicação social é decepcionante.

Não há um jornal de referência, um canal de televisão, uma rádio com audiência nacional que não estejam ao serviço do poder. É, alias, minha convicção que as chefias na imprensa portuguesa são hoje mais submissas ao Poder politico e económico do que as que conheci nos anos 50 ao iniciar-me no jornalismo, no auge do fascismo.


Foi por isso com evidente incómodo que a generalidade da comunicação social se referiu à manifestação de 18 de Outubro. Percebe-se.

Não é todos os dias, em qualquer país do mundo, que 200 mil pessoas descem à rua para pôr em causa o governo. O mar de gente manchou a festa de Sócrates no Parque das Nações, dando a ver aos convidados os limites do poder de persuasão do primeiro ministro português.

Miguel Urbano Rodrigues, jornalista, 22/Out

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quinta-feira, novembro 01, 2007

Então Parabéns! Dá cá um bacalhau...

Ah espera.. 'Tá aqui um gajo mais importante que tu... Não saias daí...



Sócrates, até que enfim uma coisa com piada. Já dizia o outro:
Foi porreiro, pá!

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