História de um cessar-fogo
Desde o início dos ataques israelitas muito se fala da quebra (ou não renovação) do acordo de cessar-fogo por parte do Hamas. Sendo esta a razão apontada para os ataques israelitas na Faixa de Gaza convém ter algum cuidado a analisar a situação.
O acordo de cessar-fogo com duração de seis meses, mediado pelo Egipto, entre Israel e o Hamas tinha como pontos:
1. o Hamas não disparar rockets contra Israel
2. Israel suspender o bloqueio à Faixa de Gaza
3. o Egipto reabrir o terminal de Rafah
Curiosamente, nem Israel nem o Egipto cumpriram a sua parte do acordo durante os seis meses quando o Hamas o fez. O Hamas apenas quebrou o cessar-fogo em Novembro após uma incursão israelita no território palestiniano para assassinar seis militantes do movimento. O ataque israelita foi realizado no dia 4 de Novembro, dia das eleições presidenciais norte-americanas. A partir desse dia, os israelitas desencadearam o cerco a Gaza, impedindo a entrada de alimentos, combustível, medicamentos e outros bens essenciais à população palestiniana enquanto simultaneamente efectuavam incursões armadas no território.
Tendo em conta que Israel nunca cumpriu a sua parte do acordo e tenha até assassinado seis militantes do Hamas durante esse cessar-fogo, não me parece de todo estranho que este não tenha querido renovar um acordo inconsequente relativamente às aspirações do povo palestiniano.
Sobre a história do Hamas, da agenda militar israelita e da operação em curso, três artigos a ter em atenção (apesar de as traduções serem algo fracas):
«Hamas, Israel, Gaza e resistência violenta: A estrutura histórica e política da crise actual» por Alan Nasser
«"Operação Chumbo Fundido", parte de uma agenda mais ampla dos militares e serviços secretos israelenses» por Michel Chossudovsky
«A operação "Chumbo endurecido": A guerra israelense é financiada pela Arábia Saudita» por Thierry Meyssan
O acordo de cessar-fogo com duração de seis meses, mediado pelo Egipto, entre Israel e o Hamas tinha como pontos:
1. o Hamas não disparar rockets contra Israel
2. Israel suspender o bloqueio à Faixa de Gaza
3. o Egipto reabrir o terminal de Rafah
Curiosamente, nem Israel nem o Egipto cumpriram a sua parte do acordo durante os seis meses quando o Hamas o fez. O Hamas apenas quebrou o cessar-fogo em Novembro após uma incursão israelita no território palestiniano para assassinar seis militantes do movimento. O ataque israelita foi realizado no dia 4 de Novembro, dia das eleições presidenciais norte-americanas. A partir desse dia, os israelitas desencadearam o cerco a Gaza, impedindo a entrada de alimentos, combustível, medicamentos e outros bens essenciais à população palestiniana enquanto simultaneamente efectuavam incursões armadas no território.
Tendo em conta que Israel nunca cumpriu a sua parte do acordo e tenha até assassinado seis militantes do Hamas durante esse cessar-fogo, não me parece de todo estranho que este não tenha querido renovar um acordo inconsequente relativamente às aspirações do povo palestiniano.
Sobre a história do Hamas, da agenda militar israelita e da operação em curso, três artigos a ter em atenção (apesar de as traduções serem algo fracas):
«Hamas, Israel, Gaza e resistência violenta: A estrutura histórica e política da crise actual» por Alan Nasser
«"Operação Chumbo Fundido", parte de uma agenda mais ampla dos militares e serviços secretos israelenses» por Michel Chossudovsky
«A operação "Chumbo endurecido": A guerra israelense é financiada pela Arábia Saudita» por Thierry Meyssan
Etiquetas: História, Internacional, Luta, Palhaçada, Política
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