O Nobel que não veio da Suécia
Não. Não vou falar dos Prémios Nobel da Paz. É demasiado óbvio.
Sabe-se agora - aqui e aqui - o que já muitos desconfiavam há já muito tempo. Os americanos não andam a dormir, e a CIA muito menos. Em plena Guerra Fria, decorria o ano de 1958, a Central de Inteligência Norte-Americana deu uma mãozinha (e um braço, e mais algumas partes) a Boris Pasternak na corrida para o prémio Nobel da Literatura desse ano. O modo como o fizeram é mesmo à filme de espiões (quando Feltrinelli, o editor que iria publicar a obra na versão italiana, regressava a itália "la CIA logró provocar un falso aterrizaje forzoso del avión en el que viajaba Feltrinelli, sacó la novela de su equipaje y logró fotografiarla en un par de horas, página a página").
Assim, com a criação da versão russa, impressão e entrega, à última hora, da obra Doctor Zhivago na Academia Sueca, a CIA foi a responsável pela entrega do Nobel de 1958 a Pasternak.
De Pasternak conhece-se pouco para além desse livro. Pelo caminho, em 1958, ficava Alberto Moravia. Sem palavras.
Sabe-se agora - aqui e aqui - o que já muitos desconfiavam há já muito tempo. Os americanos não andam a dormir, e a CIA muito menos. Em plena Guerra Fria, decorria o ano de 1958, a Central de Inteligência Norte-Americana deu uma mãozinha (e um braço, e mais algumas partes) a Boris Pasternak na corrida para o prémio Nobel da Literatura desse ano. O modo como o fizeram é mesmo à filme de espiões (quando Feltrinelli, o editor que iria publicar a obra na versão italiana, regressava a itália "la CIA logró provocar un falso aterrizaje forzoso del avión en el que viajaba Feltrinelli, sacó la novela de su equipaje y logró fotografiarla en un par de horas, página a página").
Assim, com a criação da versão russa, impressão e entrega, à última hora, da obra Doctor Zhivago na Academia Sueca, a CIA foi a responsável pela entrega do Nobel de 1958 a Pasternak.
De Pasternak conhece-se pouco para além desse livro. Pelo caminho, em 1958, ficava Alberto Moravia. Sem palavras.
Etiquetas: Cómico, História, Internacional, Palhaçada, Política
1 Comments:
Sem palavras, de facto.
By Anónimo, at 1/07/2009 2:52 da tarde
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