Congressistas e outros palhaços
1. Este fim de semana, lá para os lados da lota, realizou-se mais um Congresso do Partido Socialista (quando é que vão deixar de denegrir a palavra Socialismo?). Toda a gente sabe que eu gosto mesmo é dos Congressos do PSD. O circo montado no laranjal costuma ser bem mais fracticida que o do roseiral. Ainda para mais, com o PS ainda no poder e ainda com a possibilidade de nova vitória a família xuxa, quase toda, transformou o Congresso num convívio fraterno de aclamação e beija-mão ao grande líder. Exceptuando um ou dois casos, empurrados para o vazio do fim da segunda noite do evento, da direita à esquerda, dos novos aos velhos, dos apoiantes aos renegados, dos putativos sucessores aos putativos concorrentes, todos foram lá dizer que o José Carvalho Pinto de Sousa é o maior e que se não fosse a crise internacional por um lado e a oposição irresponsável por outro já estaríamos bem mais perto dos amanhãs que cantam. Enquanto os amanhãs não cantam resta-nos esperar a chegada dos homens do fraque.
2. Parece que aquele senhor, com nome de salsicha, que era o maior da aldeia dele e casto como nenhum outro em relação à classe política vai ser o cabeça da lista do PSD por Lisboa e Presidente da AR se o PSD tiver maioria.
3. O Presidente do BPI, Fernando Ulrich, veio reclamar um imposto especial para as empresas com lucros mais elevados. Nada a opor. Acho até que isso deveria ser algo mais que pontual. Fazer do IRC, tal como o IRS, um imposto progressivo. Adiante, concordando com o que diz o senhor não deixa de me causar comichão que seja dito por um banqueiro. Acho piada que o responsável dum sector que nunca produziu um fósforo e sempre teve benefícios fiscais venha agora apelar à criação duma taxação particular para o tecido empresarial.
2. Parece que aquele senhor, com nome de salsicha, que era o maior da aldeia dele e casto como nenhum outro em relação à classe política vai ser o cabeça da lista do PSD por Lisboa e Presidente da AR se o PSD tiver maioria.
3. O Presidente do BPI, Fernando Ulrich, veio reclamar um imposto especial para as empresas com lucros mais elevados. Nada a opor. Acho até que isso deveria ser algo mais que pontual. Fazer do IRC, tal como o IRS, um imposto progressivo. Adiante, concordando com o que diz o senhor não deixa de me causar comichão que seja dito por um banqueiro. Acho piada que o responsável dum sector que nunca produziu um fósforo e sempre teve benefícios fiscais venha agora apelar à criação duma taxação particular para o tecido empresarial.
2 Comments:
Olha que o Ulrich não dá ponto sem nó, já foi acrescentando que a banca deve ser a primeira a receber uma parte da "ajuda" externa, 10 mil milhões, contas feitas por baixo.
By salvoconduto, at 4/11/2011 6:09 da tarde
sabes como é.. está a chegar a Páscoa e há que dar prendas aos afilhados ;)
e já se sabe.. a crise afecta toda a gente.. há que dar dinheiro à banca.. não chegam os 20 mil milhões que pusemos aos dispor deles no auge da crise financeira em 2008...
By hb, at 4/11/2011 6:21 da tarde
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