Uma névoa percorre o país
Já ando para escrever isto desde ontem. Mas, entre a falta de tempo e a falta de vontade, a oportunidade foi passando.
Não sei se serão efeitos secundários das cinzas vulcânicas mas dá-me impressão que o país está mergulhado numa névoa de biltres. E por estranho que pareça desta vez nem vou falar da padralhada e nos escândalos em que anda metida.
Por um lado, parece que o Domingos Névoa ter tentado dar 200 mil euros ao Sá Fernandes (vereador) para alterar uma posição política não é considerado corrupção. Parece que o Zé não tinha competências para tal e portanto Névoa não é culpado. Segundo o Tribunal da Relação de Lisboa,
Por outro lado, a nova corja que anda por aí a ocupar lugares de gestão muito bem pagos em grandes empresas - muitas vezes pela mão do Estado - e que depois se recusa a prestar contas aos orgãos da nação.
A dois dias de novas comemorações do 25 de Abril pergunto-me como estaria isto se tivesse havido uma revolução a sério em vez desta coisa romântica e se o Otelo tivesse limpo uns quantos no Campo Pequeno durante o PREC.
Não sei se serão efeitos secundários das cinzas vulcânicas mas dá-me impressão que o país está mergulhado numa névoa de biltres. E por estranho que pareça desta vez nem vou falar da padralhada e nos escândalos em que anda metida.
Por um lado, parece que o Domingos Névoa ter tentado dar 200 mil euros ao Sá Fernandes (vereador) para alterar uma posição política não é considerado corrupção. Parece que o Zé não tinha competências para tal e portanto Névoa não é culpado. Segundo o Tribunal da Relação de Lisboa,
os actos que o arguido queria que o assistente praticasse, oferecendo 200 mil euros, não integravam a esfera de competências legais nem poderes de facto do cargo do assistente.Eu se fosse os juízes da relação ainda multava o Névoa por ser parvo por não saber com quem falar e o Sá Fernandes por não ter aceite o guito visto que não havia crime nenhum.
Por outro lado, a nova corja que anda por aí a ocupar lugares de gestão muito bem pagos em grandes empresas - muitas vezes pela mão do Estado - e que depois se recusa a prestar contas aos orgãos da nação.
A dois dias de novas comemorações do 25 de Abril pergunto-me como estaria isto se tivesse havido uma revolução a sério em vez desta coisa romântica e se o Otelo tivesse limpo uns quantos no Campo Pequeno durante o PREC.
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