Um ano
Um ano após a chegada ao poder e alguns meses após o Prémio Nobel da Paz muitos já se devem ter apercebido que afinal Obama não é o novo Cristo e que - principalmente em termos de política externa - a direcção da Casa Branca não mudou por aí além. Os EUA continuam a ser uma potência militar com uma agenda concreta e até aproveitam ocasiões que deveriam ser de ajuda para (re)forçar a sua posição na América (Central e Sul). A ida de 15 mil militares para o Haiti não tem qualquer objectivo de ajuda humanitária, como aliás se prova pelos lugares que as tropas estão a tomar (Aeroporto, Portos, ..) e pela posição pública dos EUA em relação aos Haitianos que tentem ir para a América (serão enviados para Guantanamo, aquela estância balnear que muitos pensavam que Barack ia fechar mal chegasse à Casa Branca).
Talvez por essas e por outras a popularidade de Obama, mesmo nos EUA, tenha uma descida proporcional à quantidade de promessas eleitorais quebradas.
Razão tinham alguns líderes da América do Sul quando não punham as mãos no fogo pelo Messias enquanto não vissem como correria efectivamente o mandato.
Talvez por essas e por outras a popularidade de Obama, mesmo nos EUA, tenha uma descida proporcional à quantidade de promessas eleitorais quebradas.
Razão tinham alguns líderes da América do Sul quando não punham as mãos no fogo pelo Messias enquanto não vissem como correria efectivamente o mandato.
Etiquetas: Cómico, Internacional, Política
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