A Tacada do dia...

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Marxismo para principiantes

Os donos do Capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado.

Karl Marx


(actualizado em 18/Fev. ler caixa de comentários)

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6 Comments:

  • Pétaculo! E o que diz o proximo paragrafo?!

    By Blogger amendoim, at 2/17/2009 6:33 da tarde  

  • Aparentemente diz "Foste enganado! Vai e engana os outros também, meu filho."

    Depois de ler o teu comentário comecei à procura na net e descobri milhares de referências a esta citação.. a maior parte ainda tem mais um bocado a seguir ao "que terão que ser nacionalizados pelo Estado": "que levará eventualmente ao comunismo." ou coisa do género.

    De qualquer das formas, nenhuma delas tem mais do que isso. Depois acabei por descobrir que a frase é mal citada. E descobri ainda, que mais grave do que este e centenas de milhares de blogs (de diversas línguas) o citarem, é a frase ser citada por jornalistas e outras pessoas e aparecer em jornais que deveriam ter ligeiramente mais cuidado com as fontes que utilizam que eu.

    Ainda assim, se tivesse pensado mais do que simplesmente o necessário para copiar e colar um texto no blog provavelmente veria que - e ainda que o Capital acumule riqueza da mesma forma que há 150 anos - em 1857 o "Carlos" não poderia ter escrito algo deste género.

    Touché amendoa! :P

    Já agora cá fica um excerto, e desta com referência, não do Marx mas do Engels:

    "A crise comercial na qual a Inglaterra se encontra exposta no momento é, realmente, mais severa do que qualquer uma das crises anteriores. Nem em 1837, nem em 1842, a recessão era tão universal como agora. Todos os setores da vasta indústria inglesa foram paralisados no ápice de seu desenvolvimento; em todo lugar há estagnação, em todo lugar ninguém vê nada além de trabalhadores jogados nas ruas."

    As Crises Comerciais na Inglaterra – O Movimento Cartista – Irlanda
    Frederich Engels
    26 de Outubro de 1847

    Tradução em Marxists.org
    http://www.marxists.org/portugues/marx/1847/10/26.htm

    By Anonymous Anónimo, at 2/18/2009 11:05 da tarde  

  • Bem, a verdade é q eu propria, dp de ter escrito o comentario tb andei à procura na net. Mas, n encontrei grande coisa, n. Mas é pena pq, se de facto ele tivesse dito isto textualmente, o proximo paragrafo era da maxima imortancia e poupava-nos muitas horas de pensamento e preocupação. Assim, começavamos já a pensar no depois. :D

    By Blogger amendoim, at 2/21/2009 4:25 da tarde  

  • sempre pensei que tivesse sido um sarcasmo e que já soubesses a resposta.. lol

    By Anonymous Anónimo, at 2/21/2009 4:51 da tarde  

  • lol
    Sabia que n tinha encontrado nada,pah! E como n tenho muita disponibilidade de tempo pra fazer pesquisas exaustivas, deixei esse "trabalho" para ti, porque tinha a certeza que, não só o farias com todo o gosto como tb, iria obter uma resposta CORRECTA!
    De qq forma, estava a gozar qd quis fazer de Marx uma especie de Nostradamus.
    Capito?!

    By Blogger amendoim, at 2/23/2009 9:54 da manhã  

  • Tenho uma actualização... Num dos blogs onde isso estava deixei um comentário.. Porque, no caso, era de alguém que tinha lido e não copiado de qualquer lado.

    Cá fica a resposta:

    "Olá! O problema da leitura de Marx é sempre a dificuldade em ler o original!! Esta citação foi retirada de uma tradução brasileira... Não que tenha nada contra as traduções brasileiras, aliás Portugal deveria ter os mesmos livros traduzidos para português de Portugal... só que as traduções brasileiras têm por vezes (para não dizer sempre) uma certa dose de "dedinho" do tradutor! O que eu li é isso que está aí acima =) Conhecendo alguma coisa da literatura produzida por Marx o que posso dizer é que ele foi de facto um visionário... Em relação à citação propriamente dita o que pode não estar "escrito" convenientemente são os "termos" usados! Falar-se em banca, em débito(s) e em tecnologia (tal como os conhecemos na actualidade) em 1867 concerteza que teria um referencial diferente daquele que temos na actualidade."

    By Anonymous Anónimo, at 2/23/2009 10:49 da manhã  

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