A Guerra que nunca terminou e a coragem israelita

Cá está outra vez, a cíclica "guerra déjá vu". A mesma carnificina cerimonial que mais uma vez está a ser derramada na lava quente que tem levado toda a região à miséria já vai para dúzias de anos.

Para ser honesto, é fatigante a necessidade de dividir o sétimo dia da Guerra dos Seis Dias em "operações", "guerras", "batalhas, "operações" e "campanhas". Todas constituem uma guerra permanente; uma grande loja de carniceiro. A guerra do ocupante contra o ocupado, e a guerra do ocupado contra o ocupante.

Mais uma vez ouvimos as grandes palavras sobre coragem, surpresa, sofisticação e sucesso. No entanto a natureza da ’surpresa’ que nós infligimos ao Hamas não é muito clara. Quero dizer, será que o grupo foi incapaz de utilizar os seus aviões? Será que falhou o avanço dos seus blindados? Será que falhou o accionar as suas baterias de mísseis Patriot?

Além disso, e não há necessidade de negar isto, não há muita glória e valor envolvidos quando se trata de voar sobre uma gigantesca prisão e disparar sobre a sua população usando helicópteros e aviões de combate. Até agora vimos sofisticação e sucesso sobretudo nos comentários entusiasmados de dúzias de generais (na reserva) que adoram estar no centro das atenções. Como sempre.

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tradução do artigo em inglês de B. Michael, disponível no diário hebraico Yedioth Ahronoth. artigo original disponível aqui.