O que (não) se lê por aí...

O ministro do Poder Popular para a Energia e Petróleo, e Presidente de Petróleos de Venezuela(Pdvsa), Rafael Ramírez, asegurou que a transnacional Exxon Mobil deverá retratar-se nas próximas horas de todas as suas acusações contra da petrolífera estatatal venezolana.
Isto na sequência da decisão tomada por um tribunal britânico, na qual se indeferiu o pedido da Exxon Mobil em congelar "preventivamente" 12 mil milhões de dólares dos activos de PDVSA.
Recorde-se que, na sequência da nacionalização dos recursos petrolíferos da faixa de Orinco, todas as empresas privadas e estrangeiras que ai operavam tiveram de aceitar a predominância e controlo dos recursos por parte da companhia estatal venezuelana PDVSA. Algumas empresas aceitaram parcerias em que detêm uma percentagam minoritária. A Exxon Mobil, não! Não aceitou os termos propostos pelo Estado Venezuelano, nem sequer as indemnizações avançadas. Pelo contrário, exigiu uma compensação 10 vezes maior do que tudo o que tinha investido no país!!!
E para fazer valer os seus "pontos de vista" tentaram congelar os activos da PDVSA no valor de 12 mil milhões de dólares... Agora, um tribunal britânico veio dar razão à Venezuela.
O ministro fez, ainda, um apelo ao "debate público sobre la actuación, no sólo de la empresa trasnacional Exxon Mobil, sino de los representantes de la oposición venezolana que se plegaron rápidamente a las peticiones de la empresa en contra de los de la nación, y en una clara posición política contra Venezuela"...
Rafael Ramírez recusou peremptoriamente qualquer tipo de futuro negócio ou parceria com a Exxon Mobil: "nuestro país sólo trabajará con aquellas empresas que respeten la soberanía nacional".